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     O advogado e especialista em Direito de Condomínio, Inaldo Dantas, fez duras críticas à lei que entrou em vigor na Paraíba, nesta terça-feira (5), que proíbe clientes de exigirem ao entregador (trabalhador de aplicativo de delivery) que entre no condomínio para fazer a entrega na porta do apartamento.

     "Uma bomba para quem administra condomínios”, sentenciou Inaldo.

     O colunista questionou que a proposta foi idealizada, aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo Executivo sem uma consulta ao mercado condominial. No seu entendimento é que a lei é inconstitucional, por novamente o poder público está invadindo relações de consumo privadas.

     Sobre o conteúdo da lei, Inaldo afirmou que ela tem alguns equívoco, como definir que ela seja apenas para condomínios verticais, em desconformidade com o que diz a doutrina sobre o tema. “É erro do mercado achar que condomínio vertical é prédio de apartamento e que condomínio horizontal é condomínio de casa. A própria doutrina já especifica como condomínio horizontal os prédios de apartamento, desafiando a física, obviamente, mas a doutrina é lei. Se ela definir o condomínio vertical, ao pé da letra, o condomínio vertical é a propriedade de casa e o condomínio horizontal é a propriedade de apartamentos. Então já tem esse erro aí”, avalia.

     Despesas extras

     Apesar de concordar que a entrada ou não deve ser facultativa ao motoboy, o especialista pontua que outro problema na lei é que ela não impõe um complicador ao condomínio quando se reporta às pessoas com mobilidade reduzida.

     A norma estabelece que o condomínio é quem deve fazer a entrega. Em casos de condomínios que não possuem porteiros, a lei exige que seja providenciado um “funcionário próprio” para realizar a entrega.

     “Olha o poder público interferindo na relação condominial… Se o condomínio vai providenciar funcionário para isso, isso é um custo para o condomínio. E entregador não tem hora para chegar no prédio, ou seja, o prédio vai ter que estar 24 horas com o empregado a postos para receber uma encomenda no caso de ter algum morador com mobilidade reduzida. Outra, eu como condomínio como é que eu vou saber se eu tenho algum morador no prédio com mobilidade reduzida? Se é um condomínio que atua com diária, como eu vou saber se chegou morador com mobilidade reduzida?”, completou.

     Fonte: Jornal da Paraíba 

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Síndico é funcionário do condomínio?

      Hoje, para estar no cargo de síndico é necessário manter-se atualizado, pois o mercado exige diversas qualificações. Porém, muitos moradores ainda confundem o papel do síndico, que geralmente é culpado por tudo e até mesmo questionam o motivo pelo qual não substitui outros funcionários em casos de faltas.

     Mas o que muitos não sabem é que o síndico não é funcionário do condomínio. Quando o morador é eleito síndico do condomínio, ele está se  dedicando enquanto proprietário para preservar o seu patrimônio. E quando o síndico é profissional, normalmente oferece apenas a sua prestação de serviço, por meio de contrato. Neste caso, ele define com a administradora responsável pelo condomínio ou por assembleia, quantas horas estará presente. 

     Síndico não é funcionário, mesmo quando é síndico profissional, pois a prestação de serviço não se encaixa ou preenche os requisitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

    O Art. 3º da CLT deixa claro que para caracterizar-se empregado é necessário ser uma pessoa física ou natural, desta forma, prestador de serviço sendo pessoa jurídica não se enquadra no Direito do Trabalho, que objetiva tutelar apenas a pessoa física.

     Um funcionário CLT ele tem personalidade, só ele pode prestar o serviço, já o síndico, pode pertencer a uma empresa de síndicos profissionais, por exemplo, e ser preposto apenas quando for solicitado. Desta forma, o síndico não é obrigado a estar no condomínio todos os dias.

     É importante ressaltar também, que o síndico não é subordinado e sim o líder, o chefe, quem coordena os funcionários e o responsável por responder em assembleia e o corpo diretivo do condomínio. 

     Outra característica que difere do funcionário é, quando o condomínio contrata um síndico profissional, por prestação de serviço, é exigido um seguro de responsabilidade civil, para cobrir qualquer dano ao condomínio que ele possa vir a causar, diferente do funcionário CLT, que não possui essa obrigatoriedade nem mesmo responsabilidade.

     Fonte O inspetor 

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     Comprar um imóvel usado não é simples. Felizmente, o comprador está mais consciente e, acompanhado por seu advogado e seu corretor, costuma analisar bem as condições físicas do imóvel e as certidões negativas dos vendedores para só depois assinar o contrato.

     Quando o imóvel usado escolhido é um apartamento ou uma casa em um condomínio antigo, a atenção deve ser redobrada. Cada condomínio tem sua história e, muitas vezes, uma sequência de gestões desastrosas gera passivos milionários.

    Há muitos condomínios aparentemente bem conservados, mas que possuem dívidas trabalhistas, previdenciárias, comerciais e fiscais.

    Além de pesquisar a idoneidade do vendedor e da unidade autônoma que pretende adquirir, o comprador deve pesquisar minuciosamente a situação financeira, jurídica e administrativa do condomínio, justamente para que o sonho não se torne um pesadelo.

     É importante analisar todas as certidões do condomínio (ações cíveis e trabalhistas, protestos, execuções fiscais, dentre outras), bem como o último balanço financeiro.

     Por fim, o comprador deve pedir cópia das atas de assembleias para conhecer a real situação administrativa do condomínio.

     Dias atrás, atendi no escritório uma senhora indignada. Após uma vida de trabalho duro, ela comprou o tão sonhado apartamento. O melhor de tudo era a taxa de condomínio –cabia no seu bolso.

     Alguns meses após a mudança, ela foi surpreendida com dois rateios extraordinários, decididos em assembleia geral.

     O primeiro, com duração de 12 meses, foi feito para pagar uma ação trabalhista de um antigo funcionário. O segundo, com duração de seis meses, foi feito para recompor o caixa do condomínio.

     Ela se queixou: “Eu nem conheci o funcionário, não sabia do processo trabalhista e tenho que pagar a conta?”.

     Minha resposta: “Sim, vai pagar sua parte, pois é a atual proprietária do apartamento”.

     Fonte: Folha de São Paulo

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Morador coloca fogo em mercadinho e ameaça síndico

     O síndico de um condomínio residencial no bairro Cophema, em Cuiabá, registrou um boletim de ocorrência, após ser agredido por familiares de um morador, na noite de quinta-feira, 2 de fevereiro. A confusão entre o morador e o síndico ocorreu após o suspeito atear fogo em um mercadinho que estava sendo construído dentro do condomínio e em seguida discutir com sua esposa.

     Conforme o relatório de ocorrência, vizinhos do suspeito o interfonaram relatando estar ouvindo gritos e palavrões de baixo calão, vindas do apartamento do suspeito. O síndico entrou em contato via Ciosp, onde já havia sido informado sobre a ocorrência e que uma viatura estava a caminho.

     Assim que os policiais chegaram, o suspeito estava saindo com familiares do local dos fatos e após os militares pararem atrás do veículo do suspeito impedindo sua saída, o morador desce de seu carro e começou a ameaçar o síndico na frente dos policiais.

     “Eu vou pegar você, sua barbezinha, se eu não pegar você aqui dentro, pego você lá fora. Eu vou derrubar você desse salto, bonequinha”, ameaçou o suspeito.

     Segundo o síndico, foi empurrado pelos familiares do suspeito, na tentativa de o calar, enquanto passava informações para os militares sobre os fatos. Ele diz ainda que essa não é a primeira vez que o morador se envolve em confusões dentro do condomínio.

     Diante dos fatos, todos os envolvidos foram encaminhados para a Central de Flagrantes para providências cabíveis ao caso. A Polícia Civil investiga o caso.

     Fonte: Mato Grosso Mais

Condominial News

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Seu condomínio está amadurecido digitalmente?

     A adoção acelerada de tecnologias, seja de controles internos de processos, seja de automações de acesso de entrada, seja de capacitação de pessoas estimula constantemente a transformação digital nos empreendimentos, que cada vez mais, notam a importância de apresentarem soluções desenvolvidas para a evolução de procedimentos rotineiros e, principalmente apresentam soluções para os moradores.   

     Mas afinal, como podemos constatar que o condomínio está amadurecido digitalmente?    

     Promover a inserção ou transformação digital de um condomínio é muito complexo. Inúmeras variáveis influenciam na mudança de patamar digital e não é do dia para a noite que as mudanças são feitas e aceitas.

     É extremamente importante que o condomínio tenha um plano de estratégia a médio e longo prazo para o novo. Apresentar um plano, esclarecer cada passo e método que será adotado, entregar aos “stakeholders” qual será o papel de cada um, é fundamental para que o processo tenha sucesso garantido.

     E não podemos esquecer do processo de melhoria constante que essa adoção digital necessita. Desde uma atualização de configuração dos computadores, atualizações de sistemas operacionais, programas, funcionalidades e até atualizações de equipamentos como controladores de portão, controladores de funcionamento de bombas, manutenção de ar condicionado.

     E a migração digital da equipe que atua no condomínio? Não adianta entregar para um profissional o melhor equipamento, o melhor sistema, a melhor solução se ele não sabe pilotar. Nenhum sistema funciona sozinho. Sempre será necessário um responsável, mesmo que seja apenas uma pessoa!

     Avalie o que você tem de tecnologia aplicada no condomínio.

     Pense nas 3 variáveis importantes de tecnologias para o condomínio:

  •  Hardware
  •  Software
  •  Peopleware

     Na variável Hardware, avalie o que existe de moderno hoje no mercado e qual é o nível que está com seus equipamentos, desde computadores até equipamentos de uso do condomínio.
 Dê uma nota (por exemplo A, B ou C) sendo A para o item que está em conformidade com as melhores tecnologias existentes, B o item que precisa de atenção logo, logo e C o que precisa de intervenção urgente. Qualquer semelhança com a Matriz GUT não é mera coincidência.

     Na variável Software, busque o que o mercado tem de novidades. Não precisa contratar outras empresas de software, mas saiba o que existe de mais moderno para comparar e cobrar a empresa atual. Não use sistemas operacionais genéricos e piratas. Todo bom sistema precisa de um SO original e atualizado.

     E na variável Peopleware, analise o grau de conhecimento da sua equipe, faça reciclagens, chame profissionais para dar aulas de informática, procure instruí-los sobre como usar as melhores ferramentas que existem no condomínio e, principalmente, avalie qual é o nível de conhecimento do público, inclusive do seu morador… São jovens digitais? Geração X (nascidos entre 1965 a 1980), Y (nascidos entre 1991 a 1996), Z (nascidos entre 1997 a 2009) ou Alpha (nascidos após 2010).

     Esses indicativos são extremamente eficientes e relevantes para diagnosticar o momento digital que o condomínio vive. E os dados te ajudarão a traduzir as tendências do nosso mercado, tendências dos moradores e conduzir ações.

     Estar atualizado digitalmente é uma grande tendência dos condomínios novos e por que também não pode ser de condomínios mais velhinhos!? 

     Além disso, estar atualizado digitalmente é o que determina o sucesso de gestão e a valorização do patrimônio, diferenciando o condomínio no mercado.

     Quem sabe com esse diagnóstico, você consiga reconhecer o que seus moradores querem, quais produtos e serviços gostariam de consumir no condomínio, hábitos que são apoiados com a tecnologia e traduzir em benefícios para todos. Imagine descobrir que seus moradores se sentiriam mais confortáveis ao acionar a abertura do portão de veículos e automaticamente o elevador estivesse disponível no pavimento para evitar esperas?

     Viu? Esse ecossistema tecnológico dentro do condomínio se entrelaça e torna a vida de todos mais saudável, então, não deixe de fazer esse trabalho de analisar HardWare, Software e Peopleware, diagnosticar o momento do condomínio e traçar um plano para a maturidade digital.

     Fonte: Falando de Condomínio 

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     O condomínio onde mora o humorista e músico Eddy Júnior, vítima do ataque racista de uma vizinha, emitiu nesta terça-feira (18) comunicado para todas as 378 unidades residenciais, expressando repúdio à conduta da moradora e avisando que seus advogados avaliariam as medidas a serem tomadas.ebc.png?id=1488871&o=nodeebc.gif?id=1488871&o=node

     Segundo o advogado do condomínio, Diego Basse, a moradora que agrediu Júnior, de 28 anos, foi multada por comportamento antissocial reiterado, que gera incompatibilidade de convivência no local. O prédio fica em um bairro da zona oeste da capital paulista.

Humorista vítima de racismo em condomínio deixará apartamento: “Fora, macaco”  - Notícias - 106.7 FM

     “Os advogados analisaram a questão e, dada a severidade do fato, foi determinada uma multa. A notificação foi enviada hoje para a proprietária, e a multa será de dez vezes o valor do condomínio, o que soma cerca de R$ 5 mil. A multa é prevista no Artigo 1.337, parágrafo único do Código Civil. Essa multa tem caráter pecuniário e pedagógico”, disse Basse.

     De acordo com Basse, será convocada assembleia geral extraordinária com todos os moradores para abordar o tema e ratificar a multa aplicada. Na ocasião, será decidido também se o condomínio entrará com ação judicial contra a condômina, determinando que ela não tenha mais comportamentos e atos que perturbem o sossego, a salubridade, a segurança e os bons costumes do conjunto residencial.

     “A medida busca inibir que situações semelhantes não aconteçam mais contra qualquer outro morador. Em caso de repetição por parte da moradora, será pedida a expulsão do prédio. As medidas caminham muito mais sob o aspecto humanístico do que jurídico. O condomínio é um reflexo do que se vivencia fora da sociedade e que acaba indo para dentro dos muros. Isso tem que ser combatido”, afirmou o advogado.

   O caso

     Na noite de segunda-feira (16), o humorista denunciou, em suas redes sociais, que foi vítima de um ataque racista de uma vizinha do condomínio. Ele afirmou ter sido chamado de “macaco, imundo, feio, urubu e neguinho perigoso” ao tentar usar o elevador do prédio com sua cachorra de estimação ao mesmo tempo que a vizinha. Em um vídeo publicado, Eddy Júnior mostra a mulher discutindo e se negando a entrar no mesmo elevador que ele, enquanto o ofendia.

     A reportagem tentou contato com Eddy Júnior, mas não teve resposta. A agressora ou seu representante não foram encontrados para comentar.

     Fonte: Agencia Brasil

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     Um homem morreu ao instalar um refletor em um condomínio residencial em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na tarde desta terça (3). Segundo a perícia técnica, o porteiro Luiz Marinho Júnior, de 42 anos, levou um choque elétrico e caiu de uma altura de 2,5 metros.

     O acidente ocorreu em um prédio localizado na Avenida Conselheiro Aguiar, perto da pracinha de Boa Viagem, por volta das 15:30 hr.

    Uma equipe do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

     O perito André Amaral, do Instituto de Criminalística (IC), disse ao g1 que o homem levou um choque na mão esquerda. “Possivelmente, a queda motivou a morte. Ele teve trauma na cabeça, afundamento craniano e até exposição de massa encefálica”, afirmou.

     Ainda segundo o perito, Luiz Marinho Júnior não usava todos os equipamentos de proteção, como determina a legislação.

     "Estava sem cinto e quase sem nenhum tipo de equipamento. Estava apenas com uma bota, mas a escada era de alumínio e ele estava sem luva”, acrescentou Amaral.

      O síndico do prédio, que preferiu não ter o nome divulgado, contou que a vítima trabalhava como porteiro no turno da noite, no regime de 12 horas de serviço por 36 de folga.

     Nesta terça, ele estava fora da escala de trabalho. Como também atuava em uma empresa de serviços gerais, foi chamado para tocar o refletor. Era um equipamento acende quando a pessoa se aproxima.

     “Ele levou uma escada e estava apoiado em uma estrutura na área sobre a garagem. Levou o choque e caiu. A gente lamenta. Todo mundo gostava muito dele”, afirmou.

      Em nota, a Polícia Civil informou que registrou o caso como morte a esclarecer e que testemunhas contaram que a vítima gritou pedindo para desligar a energia. "As investigações foram iniciadas e seguem esclarecimento do caso", disse a corporação.

     Fonte: G1 Globo

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     A juíza do Trabalho Renata Maximiano de Oliveira Chaves, da 38ª vara de SP, condenou um condomínio ao pagamento de R$ 20 mil de dano moral a um zelador que sofreu assédio moral por parte da síndica.

     Além da reparação, a magistrada também determinou o pagamento verbas trabalhistas (aviso prévio, férias, FGTS, entre outros).

     Ao analisar o caso, a magistrada explicou que a configuração do assédio moral pressupõe alguns elementos, tais como ação ou omissão abusiva; conduta reiterada; com objetivo de desestabilizar emocionalmente o trabalhador, causando-lhe dano psíquico ou moral com escopo de compelir o empregado a que ele peça demissão e se afaste da empresa.

     Para a juíza, "foi justamente o que ocorreu com o reclamante", pois todas as testemunhas afirmaram que zelador era um excelente funcionário e que não queria mais trabalhar no condomínio.

     Nesse sentido, a magistrada julgou procedente o pedido para condenar o condomínio ao pagamento de R$ 20 mil por dano moral.

     Processo:1001104-79.2021.5.02.0038

     Por Dr. Franco

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     O síndico de um prédio no Paraíso, região central de São Paulo (SP), agrediu um idoso e uma mulher na área comum do condomínio.

     Imagens gravadas pelo circuito de segurança mostram o momento dos ataques. Primeiro, o homem empurra o senhor, que desaba.

     A mulher tenta reagir para defendê-lo, e acaba também agredida pelo síndico, que desfere socos e um chute na segunda vítima. Uma outra pessoa aparece no vídeo, mas não parece se envolver na briga.

     Após a confusão, o idoso agredido assumiu a sindicância do condomínio, e a mulher passa bem.

     Ao prestar depoimento no 78º DP (Distrito Policial), dos Jardins, o agressor afirmou que agia em legítima defesa, diferentemente do que mostram as imagens.

     Fonte: r7

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     Na madrugada desta segunda-feira (17), um homem armado provocou uma confusão em um condomínio de Anápolis.

     Um homem começou a acelerar uma motocicleta de maneira proposital fazendo muito barulho, para provocar alguns moradores. Não demorou muito para que outros moradores de outras sacadas começassem a reclamar do barulho.

     O motociclista começou a xingar e ameaçá-los para que eles descessem dos apartamentos para resolver a situação.

     O motociclista estava armado, porém ele só não sabia que no local mora um Policial da CPE que estava de folga. Ele desceu até o estacionamento e começou a lidar diretamente com o motociclista.

     Depois de uns minutos, uma equipe da CPE foi até o condomínio para auxiliar na ocorrência.

     Fonte: TV Serra Dourada

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     Depois de agredir o porteiro e ser acusado de urinar na academia de um condomínio no centro de São Paulo, um morador foi proibido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo de frequentar as áreas comuns do prédio em que vive. A decisão liminar (provisória) ameaça o morador com multa e ação ostensiva da polícia em caso de desobediência.

Morador escreveu com tinta vermelha na porta do próprio apartamento - Reprodução - Reprodução

     Ao longo de 2021, o comportamento do rapaz se agravou. Segundo Marcio Rachkorsky, advogado do condomínio, o rapaz passou a incomodar os moradores nas áreas comuns. "Ele dormia na academia, no sofá da recepção e começou a escrever na porta dos vizinhos. A porta do próprio apartamento ele pintou de vermelho, simulando sangue", diz. "Ele colocava a roupa lavada para secar nas áreas comuns do prédio e passou a jogar lixo no chão."

     Certo dia, Boga urinou na academia e espalhou fezes na porta do síndico, diz o advogado. Com o tempo, o mau comportamento teria se convertido em atos de violência.

     Violência

Morador é flagrado dormindo na recepção do prédio - Reprodução - Reprodução

     "Um funcionário do condomínio que cuidava de um reparo no prédio recebeu um soco desse morador", conta o advogado. À Justiça, Boga afirmou que "apenas reagiu a uma injusta agressão, posto que foi empurrado primeiramente" e que a confusão aconteceu porque o funcionário estaria desviando a energia elétrica do condomínio, o que ele nega.

     Mas a situação do dançarino saiu do controle no dia 2 de setembro, quando ele entrou na sala da portaria e agrediu o porteiro com socos. A cena foi registrada por câmeras de segurança.

     Ele esmurrou o porteiro com mais de 30 socos no rosto. Ele foi preso, mas o delegado o soltou em poucos dias." Marcio Rachkorsky, advogado "Ficou todo mundo em pânico no prédio. Ele voltou da cadeia e continuou provocando. Um dia ele furtou produtos de um mercadinho de autoatendimento que há no prédio", diz Rachkorsky.

     A gota d'água foi no dia 6 de novembro, após uma discussão com um morador em que teria afirmado "saber onde ficam as tubulações de gás e ameaçou explodir o condomínio inteiro".

     O que diz o acusado

     Em sua defesa à Justiça, Boga afirma ser "alvo de constante perseguição pelo condomínio e tal perseguição passou a ocorrer após o Requerido [ele] reclamar da má administração, falta de segurança e higiene no local", afirma. Tão logo começou a exigir seus direitos de condômino, de forma mais incisiva, o Requerido passou a sofrer retaliações por parte do Requente [construtora] que, a todo instante, busca formas de puni-lo indevidamente, muitas vezes concedendo-lhe tratamento desigual em relação a outros condôminos."

     Justiça proíbe uso de área comum

churrasqueira - Reprodução - Reprodução

     Diante das infrações, o prédio processou o condômino. Como o juiz da primeira instância ainda não marcou audiência, o advogado reportou à Justiça as recentes agressões e a ameaçada de explosão do prédio.

     Na última quinta-feira (9), o desembargador Luis Fernando Nishi concedeu uma decisão liminar até que o juiz de primeira instância julgue o caso.

     "A situação constatada nos autos exige a imposição de medidas enérgicas", escreveu o desembargador, que proibiu o morador de frequentar as áreas comuns do prédio sob pena de multa e até "remoção forçada" pela polícia.

     Defiro a tutela de urgência postulada para que o recorrido seja proibido de adentrar, visitar, frequentar e/ou permanecer nas dependências comuns do condomínio, exceto as áreas de acesso de entrada e saída de sua unidade, tais como escada e elevador."

     "Sob pena de remoção forçada, inclusive com o auxílio de força policial, além de multa de R$ 1.000,00 por infração", conclui o juiz.

     O advogado reforça que "os síndicos precisam ter em mente que esse tipo de decisão e demanda judicial só se aplica para casos extremamente severos".

     "Quando um morador se comporta mal e comete uma ou outra infração, o caminho é a advertência, é conversar ou aplicar multa", diz Rachkorsky. "Mas expulsar alguém do convívio social só se aplica aos casos em que os outros moradores estão em risco."

     Fonte: UOL

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Foto: Corrimão Continuo para Condominios de S.o.s Brasil Predial #1259438 -  Habitissimo

     Uma moradora que caiu de uma escada do edifício porque não conseguiu se segurar no corrimão devido a altura irregular deverá ser indenizada pelo condomínio residencial. A decisão foi mantida, por unanimidade, pela 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais. O relator da ação interposta pelo condomínio, juiz Algomiro Carvalho Neto, entendeu demonstrada a falha na prestação de serviços, uma vez que não restaram apresentadas condições de segurança no local. Ele reduziu o valor da indenização de R$ 10.000,00 para R$ 6.000,00.

     No dia 20 de abril de 2019, a moradora descia a escada da portaria do condomínio, localizado no Setor Bueno, em Goiânia, quando se desequilibrou e não conseguiu se segurar no corrimão da escadaria devido a altura irregular do corrimão, momento em que caiu ao solo. Ela disse que por, causa da queda, teve diversas fraturas no punho direito, necessitando de cirurgia de emergência, além de luxação no pé direito e dor de cabeça em decorrência da pancada.

     O magistrado argumentou que o relatório de inspeção feito pelo Corpo de Bombeiros mostra que o corrimão não foi devidamente instalado. Para ele, a situação retratada no processo constitui circunstância que, sem dúvida, configura dano moral pela qual deve responder o reclamado.

     Fonte: Jornal Opção

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PM aposentado se apresenta à PF e diz que agiu por impulso ao atirar em carteiro

     Um Polícia Militar aposentado se apresentou, nesta terça (30), à Polícia Federal (PF) e assumiu ter atirado em um carteiro durante entrega em um condomínio em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Segundo o assessor de comunicação da PF, Giovani Santoro, ele disse que "agiu por impulso por ter sido xingado e ameaçado". O homem vai responder em liberdade.

     O crime aconteceu na segunda (29). De acordo com a PF, por ter se apresentado, o segundo tenente da reserva não foi preso em flagrante e foi liberado após depor.

     O homem, que tem 61 anos, é síndico no conjunto de prédios onde o crime aconteceu. Ele não apresentou a pistola ponto 40 usada no crime. O caso é investigado pela Polícia Federal como tentativa de homicídio.

"Por ter se apresentado espontaneamente, ele não foi preso em flagrante. Ele não trouxe a arma do crime, disse que não entregou porque foi extraviada, mas não disse o que aconteceu. A gente não pode afirmar que era dele e que está registrada. No decorrer das investigações, não se descarta a possibilidade de solicitação de prisão temporária ou preventiva", afirmou Santoro.
Suspeito de atirar em funcionário dos Correios se apresenta à polícia
 

 

     O segundo tenente da reserva da PM foi a primeira pessoa a depor sobre o caso. "Ele disse que foi xingado, humilhado, maltratado e ameaçado. Que a briga aconteceu porque o funcionário não Correios, em tese, não queria aceitar deixar as encomendas de moradores com ele", destacou Giovani Santoro.

 
 

     Nesta terça, o trabalhador, que pediu para não ser identificado, contou ao g1, por telefone, que passou por cirurgia e está internado. Sobre o crime, ele relatou que tudo aconteceu após uma discussão que começou quando chegou ao condomínio residencial para realizar a entrega. Toda a ação foi registrada por uma câmera de segurança.

     "Chamei 'Correios'. Aí ele disse 'se você quiser entregar a encomenda, você entrega. Se não, você [palavras de baixo calão]", afirmou a vítima, relatando que pediu em seguida para ser respeitado. Foi, então, que começou a discussão.

     Fonte: G1 Pernambuco.

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      Moradores de um condomínio no bairro Vila Velha, em Fortaleza, alegam estar sendo cobrados por empresas financeiras após ações da administração do imóvel. De acordo com residentes do local, o síndico fez empréstimos usando o nome dos condôminos sem autorização. Os valores chegam a somar R$ 1 milhão.

A auxiliar administrativa Gerlane Araújo relatou que o caso foi descoberto no fim do mês de janeiro. Segundo ela, moradora do condomínio Parque Farol da Costa desde agosto de 2016, os condôminos descobriram o ocorrido após a chegada de uma notificação de dívida. "Já tinham vindo várias notificações sobre essa dívida para o condomínio, mas o síndico dava fim das cartas", alega, acrescentando que ninguém era notificado — situação mudada a partir de um contato feito via aplicativo de mensagens.

      A manicure Kátia Barros pontua que o marido recebeu notificação de cobrança por meio do WhatsApp. O caso, então, foi repassado a uma comissão do condomínio e a um morador que trabalha como advogado, que teria constatado a veracidade das informações após verificar o número do processo.

      A partir daí, alguns moradores buscaram mais informações sobre as cobranças antes de uma assembleia extraordinária ser convocada. Na ocasião, o síndico, identificado como Rubens Saraiva Barbosa, teria confessado o empréstimo e admitido o uso de uma ata com assinaturas de vários moradores — designadas para outra situação — para realizar o negócio.

      Gerlane destaca que uma das empresas forneceu documentos e atas com as assinaturas dos residentes do condomínio. "Essa empresa, lá de São Paulo, a financiadora, resolveu que, no contrato, caso o condomínio não conseguisse pagar, os condôminos pagariam", afirmou. O condomínio tem 270 unidades.

      A advogada Fernanda Noronha, representante dos moradores do condomínio, indicou que duas atas anexas ao processo não teriam relação com os empréstimos. "A primeira ata versa sobre uma assembleia que de fato ocorreu. Mas sobre reforma das garagens que seria custeada com recursos próprios. Não fala nada sobre empréstimo", disse. A outra, frisa, "nunca aconteceu". "Quem assina como morador e presidente de mesa é o irmão do então síndico".

      A moradora Kátia acredita que as assinaturas usadas são de assembleia para obra de inclusão de cobertas no prédio. "Houve apresentação de um projeto para expansão da área de lazer, mas isso nunca mais tinha sido conversado", relembra, incluindo que o síndico conhecia todos os moradores. "O choque foi maior por causa disso", relata.
     
     Divergência entre empréstimos
 

      Ao todo, teriam sido feitos três empréstimos, dois deles em uma mesma instituição. Até 10 de agosto de 2020, a dívida das duas primeiras Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) somava R$ 549.838,31, valor que motivou uma ação de execução da dívida. No entanto, no último dia 11 de fevereiro, uma segunda empresa apontou empréstimo de R$ 500 mil, totalizando dívida de pelo menos R$ 1.049.838,31 em nome do condomínio, conforme nota expedida pelos advogados defensores dos condôminos.

      "Recebemos a informação de que surgiu uma segunda, que, aparentemente, não tem nenhuma relação com a primeira empresa que emprestou a quantia, mas, até o presente momento, não intentou nenhuma medida judicial ainda", pontuou o advogado Marcelo Medeiros, outro advogado contratado pelos moradores.

      De acordo com ele, a segunda financeira ainda pode entrar com uma ação judicial, tal como a primeira.

    Defesa do síndico

      O advogado Ronny Oliveira, representante do síndico, destaca que foram feitos apenas dois empréstimos. O primeiro seria referente à cobertura das garagens, e o segundo, a obras de melhorias na parte de lazer, as quais não teriam ocorrido. "Infelizmente não houve nenhuma obra nesse sentido porque, em virtude da inadimplência dos condôminos, a despesa corrente do condomínio aumentou", argumenta.

      Ronny sinaliza ainda que o contrato de empréstimo não prevê que os moradores sejam cobrados diretamente pelo banco. Ele alega que o escritório contratado pela instituição financeira usou uma decisão judicial do estado de São Paulo para encaminhar a dívida aos residentes do imóvel — o que ele entende como "uma forma ilegal de cobrança".

      O advogado dos moradores, Marcelo Medeiros, afirma que as medidas cabíveis para anular o contrato do empréstimo serão tomadas. "A gente entende que a empresa que forneceu o dinheiro não adotou os mecanismos formais e legais de segurança", situa, acrescendo que o regimento do condomínio prevê quórum para contratação de empréstimos — o qual não teria sido atendido pela ata usada na transação.

     O que o síndico disse

      Em Termo de Qualificação e Interrogatório datado de 26 de janeiro, o síndico Rubens Saraiva Barbosa revelou que "não tinha autorização dos condôminos para contrair os empréstimos", e que estes não eram de fato conhecidos pelos residentes do imóvel. Ele afirmou que vinha pagando as parcelas com os próprios recursos, mas deixou de efetuar os pagamentos no ano passado.

      Com a inadimplência, o síndico teria contratado um advogado para "tentar resolver aquela pendência", fato também não levado aos moradores. O profissional, no entanto, não teria conseguido renegociar a dívida em razão de ter contraído Covid-19.

      Após as cobranças virem à tona, o síndico foi procurado pelos condôminos e revelou que "havia simulado uma ata e falsificado as assinaturas". Ele, então convocou uma assembleia às 18h30 do dia 22 de janeiro para explicar os fatos. Segundo Gerlane, o evento foi bastante tumultuado. "A Polícia foi lá achando que era briga", disse. Na ocasião, ele teria revelado, ainda de acordo com a moradora, que "o empréstimo seria para várias coisas, como um bar molhado, reforma da piscina, cascatas".

      Rubens, então foi conduzido ao 7º Distrito Policial (DP), no bairro Pirambu, e prestou declarações sobre o ocorrido. Ele acrescentou, no depoimento, que o presidente de mesa e a secretária assinaram a ata "a seu pedido e sem conhecimento do conteúdo".

      De acordo com Ronny, a dívida é de, aproximadamente, R$ 650 mil, tendo sido causada por "má gestão". Em razão disso, Rubens deve dispor, conforme o advogado, "do patrimônio dele, de um bem imóvel que ele vai destinar, dentro do processo judicial, para arcar com esse valor".

      Em nota, a Polícia Civil do Ceará (PCCE) informa que um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso de estelionato. De acordo com Jaime de Paula Pessoa, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) da Polícia Civil, o síndico foi indiciado, mas o inquérito em relação ao caso deve demorar a ser concluído. "Vai demandar um certo tempo em razão de termos de ouvir mais de 300 pessoas e também de fazer o exame grafotécnico de todas elas", explica.

      Ele salienta que problemas em torno da administração de condomínios são "comuns". "Isso é uma coisa que, infelizmente, tem alguns registros não só aqui na DDF, mas em outras delegacias onde temos denúncias de má utilização de valores".

      Fonte: Diário do Nordeste

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