sindica (2)

Atuação das mulheres em gestão de condomínio

     Realizar a conciliação de conflitos entre moradores de condomínios é uma ferramenta que facilita a vida social, financeira e jurídica de todos.

     Essa função embora seja considerada como uma nova cultura de gestão, ela já é praticada há eras pelas mulheres da família a muitas gerações. E seguindo a importância do síndico dentro do condomínio é possível ter a dimensão de toda essa administração, sendo a ponte entre os moradores e a administradora.

     A síndica tem a capacidade de se colocar no lugar do outro e com isso analisar diversas estratégias para a resolver situações conflituosas. De uma maneira geral, quando a mulher assume o cargo de síndica, rejuvenesce o condomínio, adota novas estratégias, delega funções e acompanha o processo de execução, preocupando-se com detalhes que muitas vezes passam despercebidos pelos homens.

     Fique um pouco mais por dentro da atuação das mulheres neste mercado de gestão de condomínios.

     Síndica profissional

     É uma pessoa contratada pelo condomínio para exercer a função de síndico do local. Ao contrário da síndica moradora, o vínculo da síndica profissional com o condomínio é focado na prestação de serviço. Sendo assim, ela não pode ser moradora e nem proprietária de um imóvel no empreendimento.

     Cabe ressaltar que, para ser síndica, a mulher necessita de um curso de capacitação nessa área e, aprenderá mais sobre a gestão de condomínios, leis, regras de boa convivência e muito mais.

     Por todos esses pontos, a procura por síndicas tem sido a escolha mais acertada quando se trata de fazer uma gestão competente de qualquer tipo de condomínio. Muitas tem mudado de profissão para se dedicar a esse novo mercado de trabalho.

     Sabe o que é preciso para ser uma síndica?

     Para ser uma síndica profissional é preciso possuir conhecimento sobre as melhores formas de atender as demandas condominiais. Além disso, a síndica deve ter as seguintes habilidades:

     • Conhecimento em áreas estratégicas
     Para administrar um condomínio a síndica tem que lidar com diversas áreas, como: administração, contabilidade, finanças, recursos humanos, direito trabalhista. E garantir que não existam pendências e que o caixa do condomínio está sempre com reserva.

     • Organização
     É comum que uma síndica esteja à frente da administração de vários condomínios. Sendo assim, é preciso que ela seja organizada a fim de não se confundir com relação aos problemas de cada condomínio, aos documentos etc.

     • Inteligência emocional
     O dia-dia de uma síndica profissional é estar preparada para resolver atritos entre usuários e moradores de condomínios.

     Para isso, é importante que a síndica tenha calma o suficiente e que seja sempre imparcial, orientando da forma devida todos os envolvidos.

     • Boa comunicação
     Como a síndica profissional está em comunicação com todos o tempo todo: moradores, a administradora dos condomínios, possíveis empresas para adquirir itens de reforma etc.

     É sempre bom que esteja atenta em realizar suas orientações de forma clara e baseada nas normas do condomínio, para não ocorrer dúvidas ou questionamentos posteriores e assim, cultivar o bom relacionamento com condôminos e funcionário.

     • Disciplina
     Sempre trabalhar de forma autônoma e independente com disciplina essa síndica profissional conseguira fazer a administração correta de todos os condomínios que estiverem em suas mãos simultaneamente.

     Novo mercado de trabalho para as mulheres

     Em pleno crescimento, o mercado de síndico é ainda dominado por síndico homens. No entanto, síndicas mulheres estão mudando esse cenário diariamente.

     Por isso, muitas mulheres que desejam seguir a carreira como síndica profissional, estão se aventurando, mesmo sendo um mercado difícil, com o trabalho árduo, mas com a certeza de fazer a diferença nas vidas das pessoas valer a pena o desafio.

     As mulheres têm sido cada vez mais numerosas na gestão dos condomínios e esse é um reflexo da independência que elas adquiriram.

     O que pode ser visto como fraqueza se revela como um ponto forte da atuação da mulher, que é a sensibilidade.

     O mundo muda e as pessoas precisam se adaptar às mudanças. As mulheres, com sua sensibilidade e responsabilidade, estão mais propensas a se a ter resiliência e ajudar na mudança daqueles que estão ao seu redor.

Saiba mais…

     A síndica Priscilla de Oliveira e Leonardo Lima, supervisor de imagens do condomínio e amante dela, são suspeitos pela morte do empresário Carlos Eduardo Monttechiari na manhã de 1º de fevereiro. A polícia investiga a participação de outras pessoas depois que o homem teria mencionado sobre uma amiga da síndica que cedeu a arma usada no crime.

     Carlos Eduardo foi baleado dentro do seu carro na Vila Kosmos, na Zona Norte. O empresário foi atingido no tórax e no abdômen e chegou a ser hospitalizado, mas morreu no dia seguinte.

     De acordo com a 27ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, evidências demonstram que a vítima descobriu fraudes no orçamento do condomínio feitas pela síndica. Além disso, Carlos chegou a marcar uma assembleia de moradores com a intenção de denunciar o caso. O valor desviado pela mulher pode chegar a R$ 800 mil.

      Inicialmente, o caso foi tratado como uma tentativa de latrocínio, roubo seguido de morte. Entretanto, após depoimento de uma testemunha, com quem a vítima falava ao telefone no momento do crime, os agentes identificaram o possível autor.

     O casal foi preso em março na Barra da Tijuca, Zona Oeste, depois que o carro do supervisor foi identificado como o mesmo utilizado no homicídio.
A investigação também trabalha com a hipótese de que o crime foi ordenado por Priscilla com o apoio da amiga citada por Leonardo, que teria confessado ser o autor durante depoimento à justiça.

     Em entrevista ao G1, os advogados da síndica disseram: “Continuamos acreditando na inocência da Priscilla, pois até agora não há nenhum motivo plausível para o cometimento desse crime. Nenhuma fraude foi constatada na sua gestão, ela não teria o que temer.

     Acredito que o Leonardo sofre de algum distúrbio mental e iremos solicitar algumas diligências nesse sentido”.

     A defesa do homem sustenta que ele teria sido incitado e se deixou levar pela grande preocupação da síndica em relação às acusações de fraude.

     Fonte: Correio Braziliense

Condominial News 

Saiba mais…