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Que tipo de Sindico você é?

     Cada síndico tem um estilo próprio de gerenciar o condomínio. O mais importante é que o síndico administre os interesses comuns do empreendimento, esteja por dentro da legislação e de tudo que envolve a gestão condominial. Mas é claro que, dentre todos os perfis possíveis, um síndico gente boa, alegre e antenado às novidades seja muito mais querido que um síndico de cara fechada, arrogante ou aquele do tipo “indisponível”. E você, como é o seu perfil?

     1. Ocupado/ Ausente

     O síndico do tipo ocupado é aquele que raramente está disponível para as chamadas dos demais condôminos. É o famoso “deixe um recado que retorno depois”. Muitas vezes, por não ter tempo para as questões do condomínio, esse tipo de síndico acaba delegando as funções para a administradora ou o conselho e pode deixar transparecer que não está interessado na sua função.

     2. Democrático/ Inclusivo

     O síndico democrático é aquele que está sempre incentivando a participação de todos e propõe discutir abertamente as questões do condomínio.  Apesar de ser um estilo inclusivo, em que as opiniões de muitos são ouvidas e debatidas, o muito cacique para pouco índio pode gerar tantas ideias – e muitas vezes desconexas – em que nada é efetivamente realizado.

     3. Centralizador/ Monopolizador

     O síndico centralizador é aquele que não delega nenhuma função, não consulta os condôminos nas tomadas de decisões. Ele resolve tudo sozinho e, muitas vezes, pode ficar tão sobrecarregado de funções e resoluções que acaba não levando adiante muitos projetos – por falta de tempo, visão e até mesmo conhecimento.

     4. Pau pra Toda Obra/Multifuncional

     O síndico multifuncional está sempre disponível, assume várias funções e quer cuidar de tudo ao mesmo tempo, inclusive muitas que nem estão dentro do seu escopo de trabalho como, por exemplo, manutenção de reparos, consertos, limpeza, etc. Embora seja extremamente prestativo, pode acabar negligenciando exatamente a parte mais importante do seu trabalho e se perder na sua prioridade. 

      5. O Empreendedor/ Visionário

     O síndico empreendedor está sempre em busca de negócios, ações ou atitudes que possam trazer benefícios e melhorias ao condomínio.  Geralmente, é visionário, com muita criatividade, com novas propostas para resolver os problemas. Inclua aí o uso de ferramentas e tecnologias para otimizar a gestão condominial. Só que com tantas ideias, pode ser que perca o foco nas prioridades.

     Em qual perfil você ou o síndico do seu condomínio mais se encaixa? 

    Por Graiche

Condomínio News

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     Câmara de Goiânia aprovou, em primeira votação, nessa terça-feira (26), projeto de lei, de autoria da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos) é embaixadora da Campanha Rompendo Silêncio, a lei obriga condomínios residenciais e comerciais de Goiânia a notificarem casos ou indícios de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes ou idosos.

     De acordo com a proposta, síndicos ou administradores devem notificar a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Delegacia do Idoso ou órgão de segurança pública sobre qualquer ocorrência ou indício de violência doméstica em suas unidades condominiais ou nas áreas de uso comum.

     Ainda segundo o projeto, cartazes, placas informativas ou comunicados devem ser afixados em áreas comuns e em locais de fácil acesso e visualização, divulgando o disposto na Lei. O descumprimento pode acarretar advertência ou, em caso de reincidência, multa – que pode variar entre R$ 1 mil e R$ 10 mil, de acordo com a gravidade da ocorrência.

     Sabrina, explica que um relatório sobre violência em Goiânia, elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apresentou dados alarmantes em 2020. De acordo com o documento, cerca de 70% das vítimas de violência são mulheres. Dessas, mulheres adultas entre 20 e 59 anos são as maiores vítimas, seguidas de adolescentes de dez a 19 anos.

     O relatório aponta ainda que, em todos os ciclos de vida, a violência ocorre principalmente dentro da residência da vítima – sendo crianças (88,1%); adolescentes (76,9%); adultas (73,8%); e idosas (88,7%). Os próprios familiares são os principais autores da violência contra crianças (70,8%) e idosas (48,1%). No período de realização do levantamento, 700 mulheres foram vítimas de feminicídio na capital, sendo que 64% delas morreram ainda no local.

     Para a parlamentar, conscientização sobre a importância de denunciar é a medida adequada a fim de diminuir o índice de violência doméstica, principalmente em condomínios. Com a grande quantidade de condôminos que ali residem, políticas públicas de combate à violência doméstica e familiar terão maior eficácia. “Não podemos assistir a esses números se multiplicarem, sem tomar providências. É obrigação de cada cidadão e cidadã denunciar a violência doméstica”, observa.

     A vereadora afirma ainda que, em virtude da responsabilidade administrativa, cabe ao síndico e/ou administrador conscientizar e orientar funcionários e moradores do condomínio acerca do problema, como forma de colaborar com políticas públicas e de ajudar a salvar vidas.

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     Por Romes Xavier

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