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O elevador do condomínio travou. O que devo fazer?

     Qual a maneira correta de agir quando o elevador entra em pane e há moradores dentro? Conheça os procedimentos:

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     É só apertar o botão do elevador e ele chega. Leva para cima e para baixo o dia inteiro. No meio do caminho pode acontecer de parar. Porém, como é algo que não costuma acontecer com frequência, quem mora em apartamento normalmente não está preparado para a parada repentina e acaba deixando o pânico invadir a situação. Nesta hora o treinamento adequado dos funcionários do prédio é fundamental.

     As causas mais comuns de falhas são a falta de manutenção e de energia elétrica, mas mesmo quando falta luz, o freio mecânico é acionado para não provocar a queda brusca.

     Transportar uma carga maior do que a capacidade máxima, solicitar todos os elevadores ao mesmo tempo, infiltração na casa de máquinas, lixo no poço do elevador, entre outras coisas, são fatores que também afetam o bom funcionamento do equipamento. O primeiro ponto importante, portanto, é o condomínio estar atento à regularidade nas manutenções, e deixar claro aos moradores que eles podem contribuir utilizando-o de forma correta.

     Muita calma nessa hora

     Para tranquilizar quem ficou preso e realizar a retirada com segurança e rapidez, “os funcionários do condomínio podem ser capacitados por cursos ministrados pela empresa que realiza a manutenção dos elevadores no condomínio, mas isso não os torna aptos para realizar o resgate”, explica Glauber Augusto, da Basic Elevadores.

     De acordo com Augusto, o Corpo de Bombeiros também pode realizar o resgate, entretanto o mais recomendável é que empresa responsável pela manutenção seja acionada para não haver nenhum dano à porta do elevador.

     Contato com a portaria – A estudante de medicina Bárbara Pimentel passou recentemente pela experiência de ficar presa no elevador. Junto da mãe e de outros condôminos, o equipamento travou entre o 6º e 7º andar do prédio. “Quando ele travou, deu uma balançada, parecia que iria cair, mas estabilizou”, relata.

     Assim que o incidente ocorreu, uma das pessoas presas acionou o socorro pelo interlocutor no painel do elevador. Segundo Glauber, da Basic Elevadores, é o procedimento correto. “O usuário preso deve manter contato com a portaria pelo interfone e os funcionários do prédio deve ajudá-lo a manter o controle”, pontua.

     Neste caso, porém, o resgate não foi realizado da maneira certa. Após 20 minutos dentro do elevador, o zelador e o porteiro do prédio retiraram quem estava preso, o que não é recomendado, pois pessoas não autorizadas podem ocasionar acidentes. O ideal é sempre aguardar a chegada da equipe especializada ou, em alguns casos, do Corpo de Bombeiros.

     Evitando o pânico

     Se faltar luz, o nobreak, aparelho instalado no elevador, faz com que o equipamento não pare no meio do caminho, mas é preciso garantir que ele esteja em perfeitas condições, por isso a manutenção regular é importante

     O treinamento de funcionários do condomínio é realizado pela empresa de conservação para que auxiliem as pessoas presas e chamem o resgate de forma correta. O síndico deve providenciar para que todos sejam treinados.

     Além da equipe da empresa de elevadores, apenas os bombeiros podem realizar o resgate. Os funcionários não devem tentar realizá-lo por conta própria pois os riscos de ocasionarem um acidente são grandes.

     Fonte iCondominial

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Gestão de pessoas requer atenção do síndico

     Saber lidar com pessoas é algo essencial para qualquer síndico. Afinal, ele irá tratar sobre assuntos diversos com condôminos e funcionários. Por isso, realizar uma boa gestão de pessoas em condomínio se tornou sinônimo de bom mandato por parte do síndico.

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     Como em qualquer cargo de responsabilidade, síndico deve estar preparado para crítica, fiscalização e cobrança dos moradores

     Responsável pela parte administrativa do condomínio, o síndico lida não apenas com elementos de contabilidade ou trabalhistas, mas principalmente com cobranças de moradores insatisfeitos com a atuação do gestor ou que somente cumprem a função de supervisionar a administração do imóvel. O problema, porém, é que em muitos casos as críticas extrapolam o bom senso e terminam no âmbito judicial.

     Estar preparado para cobrança é um dos deveres do síndico, que necessariamente tem de saber como contornar tais situações de maneira amistosa. Muitos deles não admitem ter o trabalho fiscalizado pelos condôminos. Outros ainda consideram a crítica como algo pessoal, quando a maioria das vezes está relacionada somente à gestão condominial.

     Realizar uma boa gestão de pessoas é parte fundamental de um mandato de síndico. Fique atento a atribuição de cada cargo, expediente e contratações.

     Saber lidar com pessoas é algo essencial para qualquer síndico. Afinal, ele irá tratar sobre assuntos diversos com condôminos e funcionários. Por isso, realizar uma boa gestão de pessoas em condomínio se tornou sinônimo de bom mandato por parte do síndico.

     E se os colaboradores são os principais responsáveis pelo bom andamento cotidiano do condomínio, já que são eles que estão na linha de frente de itens como limpeza, portaria, manutenção, segurança e zeladoria, saber gerir esses funcionários se torna parte fundamental de uma boa gestão condominial.

     Por Guilherme de Paula Pires - Viva o Condomínio

Portal Solicite

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Você está pronto para morar em um condomínio?

     Na tentativa de fugir da criminalidade, a maior parte da população procura por condomínios, em razão da sua melhor e maior segurança, mas se esquecem das regras e são estas mesmas regras que mais tarde os fazem desistir da moradia.

     Mas a questão é: Será que você está pronto para morar num condomínio? Para participar das reuniões entre os condôminos? Para pagar as taxas de manutenção do mesmo?

     Devido a todos estes fatos, é importante primeiro, antes de comprar ou alugar qualquer casa dentro de um condomínio, verificar as regras de convívio, pois se você não estiver de acordo com qualquer uma delas, não alugue, muito menos compre o imóvel para evitar futuras “dores de cabeça”.

     Já os que gostam de ouvir músicas com som alto após às 22h00, fique atento, pois nos condomínios as regras são mais severas e alguns não permitem som alto a partir das 21h00.

     Mas há também vantagens para aqueles que moram em condomínios, pois a maioria deles contam com uma imensa área de lazer, com piscinas, salões de jogos, quadras, campos de futebol, etc., isso sem contar os eventos que são realizados dentro destes espaços, tais como: Festa de carnaval, Natal, Páscoa, Ano Novo, também há aquelas festas do tipo “balada” que são muito requisitadas.

     O fator segurança também tem feito aumentar a procura por este tipo de habitação, afinal, a maior parte da população que reside em condomínios passam o dia inteiro no trabalho e retornam no início da noite, isto aumenta as chances de serem assaltados, muitos temem a violência nas ruas.

     Por fim, morar num condomínio tem seus prós e seus contras, o importante é cada um, considerando as informações acima citadas, saber se está pronto ou não para encarar este tipo de moradia.

     Fonte: Condominio Riverside

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     Tutores dizem que os sintomas aparecem depois que os animais transitam entre as áreas comuns do condomínio e que substância tóxica pode estar sendo colocadas nos jardins.

     Moradores do condomínio Todos os Santos, que faz parte da Vila do Pan, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, relatam que mais de 20 animais já ficaram intoxicados de dezembro até setembro desde ano.

     Segundo os tutores, os cachorros adoecem após passear em áreas comuns do local e ao menos três cães morreram por conta disso.

     As situações são sempre muito parecidas. Os pets passeiam e depois começam a ter sintomas como vômitos, contrações involuntárias e convulsões. Diversos precisam de internação para sobreviver.

     “Nossa cachorra era uma chow-chow de 8 anos saudável. Passeamos com ela de manhã e saímos para trabalhar. Quando voltamos ela já estava morta com a boca espumada, não estávamos em casa para socorrê-la”, conta o administrador Pedro Alcântara.

     A cachorrinha dele, que se chamava Brisa, foi o primeiro caso suspeito, em dezembro de 2022.

     O Mané, um american bully de 2 anos, ficou intubado e internado por quatro dias até se recuperar. Ele teve mais de 20 convulsões.

     "A única suspeita clínica que existe é intoxicação, de acordo com os sintomas que ele teve. A substância ainda não é conhecida, mas a intoxicação é a suspeita mais forte”, conta o tutor José Márcio Norton.

     A suspeita dos moradores é que a intoxicação seja causada pela ingestão de algum produto usado nos jardins ou na dedetização das áreas comuns. Segundo eles, o síndico do prédio e a administração do condomínio não deram muita atenção ao problema.

     Alguns registros foram feitos na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, como o caso da cachorrinha Babe, que morreu há uma semana. O laudo toxicológico comprovou que ela morreu envenenada.

     Segundo o tutor, eles estavam passeando normalmente por uns 40 minutos, até que ela passou mal e faleceu.

     O presidente da comissão de Proteção aos Animais da OAB alerta que o condomínio pode ser responsabilizado pelas mortes dos pets. O crime de maus-tratos a animais pode gerar entre 2 e 5 anos de prisão.

     “Se o empregado do condomínio colocar um tipo de veneno na calçada do próprio condomínio e algum animal falecer, o condomínio pode ser processado”, explica Reynaldo Velloso.

     A aromaterapeuta Ana Cardoso levanta outro questionamento: “imagina se uma criança pequenininha é contaminada?”.

     O que dizem os envolvidos

     Segundo a Polícia Civil, os casos serão investigados pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.

     A empresa Akron Controle Profissional de Pragas disse que o possível envenenamento não foi provocado pelo serviço, tampouco pelo produto da empresa. Eles atuam em três condomínios da Vila do Pan.

     Segundo a empresa, os serviços são feitos nas datas marcadas, com aviso aos moradores e a presença de um funcionário do condomínio. Eles afirmam que usam produtos autorizados pelo Ministério da Saúde que são colocados em caixas trancadas para evitar o contato com animais e pessoas.

     A Secretaria de Proteção e Defesa dos Animais acompanha o caso. Segundo a pasta, uma equipe irá ao local e a multa para casos de infração é de até R$ 4 mil, além disso, o condomínio pode responder por maus-tratos a animais.

     Já o condomínio disse que não há certeza de que o fato tenha acontecido no condomínio Oceano Pacífico. Eles afirmam que responderam aos moradores o mais rápido possível e que não existe negligência.

     Eles dizem ainda que não há comprovação dos casos e que é do interesse do condomínio esclarecer o caso.

     Fonte: G1

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     “O cachorro é o melhor amigo do homem”, já dizia o ditado. Porém, os bichinhos de estimação também são um dos maiores problemas em um condomínio, pois lidar com as diferentes características de animais e moradores não é tarefa fácil.

     Entretanto, a existência desses animais de estimação em condomínios já é praticamente unânime. Segundo dados da COMAC (Comissão para Animais de Companhia), o cálculo é de que 44% dos moradores das classes A, B e C possuam, pelo menos, um animal de estimação.

      Mesmo sendo uma dor de cabeça para os condomínios e para os síndicos, nenhuma convenção ou gestão pode negar a permanência desses bichinhos no interior dos apartamentos, pois estaria quebrando o direito de propriedade e a liberdade individual de cada morador de usufruir de sua própria área conforme desejar, porém cada convenção ou gestão pode delimitar a forma como os animais de estimação deverão ser criados no condomínio, como por exemplo:

     Por que local os moradores com seus animais de estimação poderão entrar e sair;
     Quais serão os locais liberados no condomínio para a movimentação dos moradores com seus bichinhos;
     Se os moradores, na companhia de seu bichinho, serão autorizados a utilizar usar o elevador social ou apenas o elevador de serviço;
Carteira de vacinação acessível ao síndico e aos membros do conselho para que se verifiquem se todas as vacinas foram tomadas;
     Quantidade máxima de animais de estimação por apartamento;
     Ocorrências para quem desobedecer às normas.

     Afinal, é bom lembrar que o convívio com animais de estimação dentro do condomínio é possível com respeito e compreensão. O morador que não se sente confortável com a presença desses animais não pode e não deve ser forçado a frequentar os locais liberados no condomínio para os animais e manter contato com os mesmo, porém o morador que possui e ama seu bichinho não pode e não dever ser forçado a viver sem eles.

     Fonte: seucondominio

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     Estamos falando da cerca elétrica para condomínio, que precisa ser aprovada em assembleia e também atender às leis, no caso do Rio de Janeiro e Brasília. Mas, sem sombra de dúvida, a cerca elétrica instalada por uma empresa adequada garante mais segurança ao condomínio. Então, vamos a tudo que você precisa saber sobre este assunto.

     Em Brasília, há uma legislação específica, a lei 3.424/2004, que rege o uso de equipamentos de segurança em ambientes particulares. Já se o seu condomínio fica no Rio de Janeiro, a instalação da cerca elétrica deve atender à lei 4110/2005, que dispõe sobre cercas energizadas para proteção.

     Veja algumas determinações desta legislação:
  • Empresas e pessoas físicas que oferecem este tipo de serviço devem ter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e um engenheiro eletricista como responsável técnico;
  • As cercas elétricas devem ter corrente intermitente ou pulsante, potência máxima de cinco joules, 50 impulsos/minuto em média e duração média dos impulsos elétricos de 1 milésimo de segundo;
  • Elas devem ser instaladas na parte superior de muros ou grades a uma altura mínima de 1,80m do solo ou cercadas de alguma estrutura caso estejam instaladas desde o nível do chão;
  • Placas de advertência devem ser colocadas para sinalizar o perigo de choque;
  • Fica proibida a utilização de aparelhos energizadores fabricados a partir de bobinas automotivas ou flybacks de televisão.

     Destacamos, ainda, que ainda não há uma norma técnica específica na ABNT sobre cercas elétricas, porém, elas são regulamentadas pela norma que fala sobre instalações elétricas em geral.

     Escolha uma empresa especializada e bem-conceituada

     Com a ilusão de economizar, alguns síndicos acabam comprando os vários kits prontos de segurança, disponíveis na internet e contratando pessoas desqualificadas para fazer o serviço de planejamento e instalação das cercas elétricas para condomínios. Pule fora dessa tentação. Estes kits podem não ser confiáveis e sair caros, porque não garantem a manutenção adequada e podem até causar problemas sérios como acidentes, inclusive com mortes.

     Escolha uma empresa que tenha preço justo, o melhor custo-benefício, uma boa forma de pagamento e ofereça material de primeira, como por exemplo, os fios de nylon brancos que são ultrarresistentes revestindo os fios de aço. Eles protegem contra o desgaste do tempo de uso e da maresia, comum nos condomínios localizados no litoral.

     Exija da empresa todos os documentos determinados em lei e nas normas citadas acima, equipamentos certificados pelo Inmetro e contrato de manutenção mensal.

     Outra recomendação importante é que a empresa escolhida faça um levantamento completo sobre a segurança patrimonial do seu condomínio, verificando os pontos vulneráveis. Somente assim, a cerca elétrica vai atender de forma customizada às necessidades do seu condomínio, lembrando que o ideal é que as cercas elétricas fiquem ligadas ininterruptamente, sendo testadas frequentemente para evitar acidentes e surpresas.

     Cerca elétrica para condomínio: responsabilidades do síndico

     Antes e depois da instalação da cerca elétrica para condomínio, o síndico precisa se resguardar. Para decidir sobre a implantação e investimentos nesse tipo de equipamento, o tema deves ser levado a uma assembleia para discussão e aprovação registrada em ata.

     E depois de instalada, o síndico deve estar ciente que o condomínio tem responsabilidade civil, caso uma criança, funcionário ou qualquer pessoa se machuque na cerca. Uma dica é fixar várias placas avisando sobre a presença dela. Isso evita problemas e riscos de acidentes.

     Fonte: Tudocondo

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     Elevadores em condomínios: síndico deve definir as responsabilidades no contrato com a empresa contratada para prestar os serviços de manutenção.

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     Geralmente, a empresa contratada para a manutenção e a conservação dos elevadores é a responsável por eventuais problemas. No entanto, o síndico também pode ser responsabilizado em alguns casos. Saiba como evitar:

     O custo com a manutenção e conservação dos elevadores é um dos mais altos dentro de um condomínio, mas ainda assim necessário. Afinal, quem não concorda que o elevador agrega valor a um prédio, porque facilita, e muito, a vida dos moradores? O síndico deve estar sempre atento à manutenção dos elevadores do prédio para evitar problemas e acidentes. Neste caso, é fundamental contar com uma empresa especializada. “O barato pode sair caro. É importante que o administrador do condomínio verifique o histórico da empresa e dispense um orçamento para garantir um serviço de qualidade. Afinal, estamos falando de segurança dos moradores”, explica José Geraldo Pimentel, presidente do Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Sindicondomínio/DF).

     Ao contratar uma empresa para a manutenção e conservação dos elevadores, o síndico deve definir as responsabilidades em contrato. Qualquer problema que venha a ocorrer, a empresa é responsabilizada. Para tanto, é preciso que o contrato seja registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) da região.

     Além do contrato, o síndico deve exigir que a empresa tenha registro regularizado no CREA. A empresa contratada deve ter um engenheiro civil responsável pela manutenção e conservação dos elevadores. “Caso o síndico seja negligente na efetivação do contrato, ele também pode ser responsabilizado por eventuais problemas”, afirma Pimentel. Em caso de acidentes, por exemplo, se for comprovada a negligência do síndico, este pode ter de arcar com as indenizações do próprio bolso.

     Fique de olho em algumas dicas:

     – O contrato de manutenção envolve reposição de peças, entre outros serviços. O síndico precisa avaliar qual é o melhor tipo de contratação de acordo com as necessidades do prédio. Um condomínio mais novo, por exemplo, não precisaria em um primeiro momento de um contrato para reposição das peças do elevador. Seria mais importante, neste caso, ter apenas um contrato de conservação;

     – O síndico pode comprar preços das empresas, mas também custos investidos por outros prédios da região. A troca de informações e experiências entre os administradores sempre é salutar e ajuda a realizar uma gestão mais profissional;

     – Sempre que o síndico fechar um novo contrato com a empresa especializada, é fundamental exigir que esta realize uma vistoria para apontar o estado atual de fadiga das peças, e assim, definir qual é a periodicidade de troca, por exemplo. Prédios mais antigos devem sempre se encaixar no contrato de manutenção.

     Fonte: Condomínios e Síndicos

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     Diversas pessoas sonham em ter um imóvel n praia, no campo ou, ainda, em serem donas de propriedades como flats ou resorts. Contudo, muitas vezes o preço elevado para adquirir esses bens se torna um obstáculo, reduzindo as oportunidades de vendas no mercado imobiliário. Porém, existe uma alternativa disponível que pode facilitar esse tipo de compra, conhecida como multipropriedade. Embora o conceito já exista há décadas e seja bastante popular nos Estados Unidos e em países da Europa, ele tem ganhado espaço no mercado brasileiro.

     As empresas do setor imobiliário podem explorar esse tipo de contrato ao apresentar oportunidades aos clientes. Para tanto, é preciso compreender o funcionamento dessa modalidade e as vantagens, para mostrar ao interessado se ela vale a pena e aumentar as chances de fechar a venda. 

     Se você quer saber mais sobre a multipropriedade imobiliária e quer entender se vale a pena investir no potencial dessa tendência, continue a leitura e descubra.

   O que é multipropriedade imobiliária?

     A multipropriedade imobiliária, também conhecida como time sharing, consiste em uma forma de investimento que funciona em regime de condomínio. Nessa modalidade, diversas pessoas se tornam proprietárias de um mesmo imóvel. 

     Além de casas e apartamentos, ela permite trabalhar com:

  • apart-hotéis;
  • bangalôs;
  • casas de campo;
  • casas de veraneio;
  • chalés;
  • flats;
  • pousadas;
  • resorts.

     Para as empresas do setor imobiliário, a multipropriedade se torna uma ótima aliada das vendas. Isso porque a ideia é proporcionar ao comprador uma experiência de uso similar a um imóvel próprio, mas com uma divisão de custos mais acessível. 

     Na prática, cada proprietário possui uma fração de tempo para uso do imóvel, proporcional ao investimento inicial. Dessa forma, ele poderá usufruir de uma propriedade sem ter que arcar com todos os custos envolvidos quando se é o único dono dela.

     No Brasil, essa modalidade de investimento surgiu na década de 1980. No entanto, ela não teve muita repercussão na época. Apenas a partir de 2018, com a Lei n.º 13.777, essa alternativa passou a ter mais destaque e a ganhar mais popularidade no país.

   Como essa alternativa funciona? 

     Para trabalhar com imóveis vendidos no modelo de multipropriedade, é preciso entender como funciona esse tipo de negócio. 

     No caso, os proprietários adquirem uma fração do imóvel (cota), cujo preço pode variar conforme o empreendimento. Cada parcela equivale a um período de uso, que pode ser de poucas semanas a alguns meses por ano.

     A questão referente ao tempo de uso do imóvel ao longo do ano é definida previamente em contrato. O período mínimo para cada proprietário deve ser de 7 dias. Com isso, uma propriedade pode ser dividida em até 52 pessoas.

     Ao adquirir a fração de um imóvel, o comprador passa a fazer parte de uma espécie de sociedade, responsável pela gestão do empreendimento. Nesse caso, ela fica encarregada pela:

  • administração do imóvel;
  • manutenção;
  • limpeza;
  • segurança;
  • além de outras questões relacionadas ao uso compartilhado.

     Os proprietários também precisam pagar uma taxa de condomínio, proporcional à cota de participação. Essa taxa é usada para cobrir os custos comuns do empreendimento, como água, luz, telefone, internet e outras despesas. 

     Repassando todas essas informações aos clientes, eles terão mais facilidade para avaliar se a alternativa é capaz de atender às necessidades que possuem no mercado imobiliário. 

     Além dessas questões, a lei da multipropriedade estabelece todos os requisitos e as condições para a aplicação dessa alternativa de investimento. Entre outros pontos, a norma define que:

  • a multipropriedade deve ser registrada em cartório;
  • os proprietários devem ter um contrato que define as regras de uso, manutenção e despesas do imóvel

   Cenário no Brasil

O formato de Multipropriedades vem crescendo em popularidade no Brasil. Um bom indicador desse sucesso está no relatório Cenário de Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil, elaborado pela Caio Calfat Real Estate Consulting.

   Quais são as vantagens?

     Até aqui, você conheceu os principais pontos ligados à multipropriedade. Mas assim como qualquer outro investimento, ela tem prós e contras que são considerados pelos compradores. Logo, é preciso conhecê-los para auxiliar no processo de vendas, ajudando os clientes na tomada de decisão. 

     Por exemplo, é comum que a opção seja atrativa devido ao menor custo, já que o preço de aquisição será de apenas da cota de participação e há outros proprietários para ratear despesas gerais. Essa também é uma oportunidade de rentabilizar o imóvel por meio da locação.

     Já para as empresas do mercado imobiliário, a principal vantagem é que ela facilita a venda de bens móveis e imóveis. Por esse motivo, diversas construtoras e incorporadoras estão investindo em empreendimentos com esse foco. 

     Como cada investidor precisa pagar menos por uma propriedade, fica mais simples encontrar pessoas interessadas. Ainda, é possível obter ganhos depois da compra do imóvel, por exemplo, por meio da cobrança de taxas de administração da propriedade. 

     Outras vantagens:

  • Maior rentabilidade
    Como o imóvel é dividido em várias partes e cada proprietário paga pelos custos de manutenção e utilização, a multipropriedade pode gerar mais receita do que um aluguel comum.
  • Menor risco
    Com vários proprietários, o risco financeiro do empreendimento é compartilhado, o que reduz a possibilidade de prejuízo.
  • Maior flexibilidade
    Cada proprietário tem direito a um período determinado de uso do imóvel e pode vendê-lo, alugá-lo ou deixá-lo de herança. Isso traz mais flexibilidade para os proprietários e para a gestão do empreendimento.
  • Valorização do imóvel
    A fração de tempo de uso pode valorizar com o tempo, gerando uma valorização do imóvel como um todo.

   Quais são as desvantagens ?

     Entretanto, é preciso estar pronto para superar as objeções dos clientes em relação ao modelo. A principal se refere à limitação ao uso, já que o proprietário terá apenas uma fração de tempo para utilizar o imóvel e não terá controle total sobre ele. 

     Para quem vende a propriedade, os valores mais baixos relativos à venda de apenas uma cota da propriedade também exigem um volume de vendas maior para gerar bons retornos. Isso leva a outro problema: O ciclo de vendas pode ser bem maior, e temos um custo de aquisição mais elevado.

     Outras desvantagens:

  • Complexidade na gestão
    Gerir um empreendimento com vários proprietários pode ser bastante complexo e trabalhoso, exigindo uma estrutura de gestão bem estruturada e uma equipe capacitada.
  • Risco de conflitos
    Com vários proprietários, pode haver divergências em relação à gestão, utilização do imóvel e outros aspectos, o que pode gerar conflitos.
  • Menor controle sobre o imóvel
    Como o imóvel é compartilhado, a idealizadora do empreendimento tem menos controle sobre a sua utilização e manutenção, o que pode gerar problemas em relação à conservação e valorização do patrimônio.
  • Menor liquidez
    Embora as frações de tempo possam ser vendidas, alugadas ou deixadas de herança, a liquidez do investimento pode ser menor do que em outros modelos de negócio, como a locação comum.

   Quais os argumentos de venda ?

     Se você está divulgando um empreendimento com multipropriedade, existem alguns argumentos de venda que podem ser usados para atrair potenciais compradores. Abaixo, listo alguns deles:

  • Investimento seguro
    A multipropriedade é um modelo de negócio seguro e com menor risco, já que vários proprietários dividem os custos de manutenção e utilização do imóvel. Além disso, é uma opção de investimento com boa rentabilidade e com a possibilidade de valorização do patrimônio.
  • Mais economia
    Com a multipropriedade, é possível economizar no custo de uma casa de veraneio ou de um imóvel para lazer, já que cada proprietário paga apenas pela fração de tempo de uso que adquire. Isso pode representar uma economia significativa em relação à compra de um imóvel inteiro.
  • Flexibilidade de uso
    Cada proprietário tem direito a um período determinado de uso do imóvel e pode vendê-lo, alugá-lo ou deixá-lo de herança. Isso traz mais flexibilidade para os proprietários, que podem escolher quando e como usar o imóvel.
  • Conforto e qualidade
    Os empreendimentos de multipropriedade são geralmente construídos com padrões de qualidade elevados, oferecendo conforto, segurança e infraestrutura completa para os proprietários.
  • Mais facilidade
    Com a multipropriedade, os proprietários não precisam se preocupar com a manutenção e limpeza do imóvel, já que esses serviços são geralmente oferecidos pela administradora do empreendimento. Além disso, a gestão do empreendimento é profissional, o que traz mais segurança e tranquilidade para os proprietários.
  • Mais lazer
    Muitos empreendimentos de multipropriedade são construídos em áreas de lazer, com acesso a praia, piscinas, quadras, entre outras opções. Isso torna a experiência de uso do imóvel ainda mais atrativa e completa.

     Se você já foi abordado pelas equipes comerciais, sabe que a questão financeira é um dos argumentos mais usados. A multipropriedade faz muito sentido como investimento, principalmente em cidades turísticas.

     É importante destacar os benefícios e vantagens desse modelo de negócio, sempre com transparência e ética, para que os potenciais compradores possam tomar uma decisão consciente e informada.

   Qual a diferença entre multipropriedade e timesharing?

     A multipropriedade e o timesharing são modelos de compartilhamento de imóveis que possuem diferenças significativas.

     A multipropriedade é quando um imóvel é dividido em várias partes e cada proprietário tem direito a uma fração de tempo de uso durante o ano. Essa fração pode variar de acordo com o contrato e a quantidade de proprietários do imóvel. Cada proprietário é dono da sua fração de tempo e pode vendê-la, alugá-la ou deixá-la de herança. Esse modelo é regulamentado pela Lei da Multipropriedade (Lei nº 13.777/2018).

     Já o timesharing é quando várias pessoas têm o direito de usar um imóvel por um período específico, geralmente de uma semana, durante o ano. Essas pessoas não são proprietárias do imóvel, mas sim de um contrato que garante o direito de uso durante um período determinado. O contrato pode ter duração determinada ou indeterminada e, geralmente, é renovável. Esse modelo não é regulamentado por uma lei específica no Brasil.

     Em resumo, a principal diferença entre a multipropriedade e o timesharing é que na primeira o proprietário é dono de uma fração do imóvel e pode vendê-la, alugá-la ou deixá-la de herança, enquanto na segunda o usuário tem apenas o direito de uso durante um período específico, sem ser proprietário do imóvel.

   Afinal, vender imóveis em multipropriedade vale a pena?

     Como a multipropriedade possui vantagens e desvantagens, não há uma resposta certa sobre trabalhar com ela. Essa pode ser uma boa oportunidade de ampliar a carteira de imóveis disponíveis e alcançar um público maior. 

     Para ajudar na decisão, é preciso avaliar fatores como a demanda da região e o preparo da empresa para lidar com as particularidades desse tipo de negócio. Lembre-se de que o contrato deve observar questões específicas em relação à gestão do tempo e negociação entre proprietários. 

     Já no momento da venda, é preciso considerar o perfil do comprador, as características do imóvel e o objetivo da aquisição para avaliar se a solução pode ser atrativa para o cliente. Em geral, a multipropriedade pode ser uma opção vantajosa para pessoas que desejam ter um imóvel de lazer sem precisar arcar com todos os custos e responsabilidades de uma propriedade completa. 

     Além disso, essa alternativa permite que o proprietário possa usufruir de empreendimentos de alto padrão, que poderiam ser inacessíveis em um modelo de propriedade individual. Portanto, trabalhar com a alternativa permite ampliar as oportunidades disponíveis para os clientes. 

   Conclusão

     Ao longo deste conteúdo, você conferiu o conceito de multipropriedade e as suas características. Portanto, vale a pena considerar essa modalidade de contrato em sua empresa, já que ela pode trazer novas oportunidades de negócio. 

     Fonte: Aqua

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     Otimizar a sua rotina e melhorar a sua qualidade de vida são alguns dos pontos altos que você consegue morando em um condomínio. Entenda!

     Muitos brasileiros sonham em ter a casa própria. Por isso, morar em um condomínio de apartamentos começou a ser um dos maiores objetivos para famílias que desejam mais tranquilidade, privacidade e segurança. Assim, já é possível perceber que isso reúne diversos pontos positivos.

     Nesse sentido, é válido destacar que morar em um condomínio de apartamentos é muito desejado atualmente. Com o crescimento das cidades e o aumento populacional, ficou mais difícil encontrar casas ou lotes. As construtoras precisaram se adequar às principais necessidades da população, e por isso eles estão se destacando.

     Os condomínios de apartamentos oferecem diversas vantagens para os moradores. Conheça agora mesmo para ficar por dentro e saber como aproveitá-las.

     Qualidade de vida

     Morar em um local que consiga proporcionar mais conforto e qualidade de vida é o desejo da maioria da população. E essas são algumas das qualidades do condomínio fechado. Isso acontece porque eles costumam contar com uma boa estrutura de lazer, ferramentas de seguranças, pequenos lagos ou fontes e pessoas próximas.

     Para quem é amante da natureza, morar em um condomínio é uma ótima opção, já que aos finais de tarde é possível caminhar ao ar livre. Além disso, o morador pode realizar uma viagem com tranquilidade, pois sua casa estará segura. Saiba que isso melhora de forma significativa a qualidade de vida.

     Aproveitar um dia de sol com a família na piscina do seu próprio condomínio é uma vantagem que garante bem-estar para todos, ainda mais durante o período de verão.

     Segurança

     Uma das maiores vantagens de morar em um condomínio de apartamentos é a segurança proporcionada. O desejo de qualquer indivíduo é residir em um local com monitoramento por câmeras, cerca elétrica, portaria 24 horas, biometria e com controle de visitantes. Sendo isso bem muito bem executado por um condomínio fechado.

     É essencial ressaltar que os itens mencionados não são capazes de proporcionar uma segurança 100%, mas reduz de maneira significativa os índices de roubo. Pode ser que aconteça essa ação, mas será mais fácil encontrar o criminoso, já que tudo será filmado.

     Outro aspecto capaz de favorecer mais segurança é o espaço limitado. Nesse ambiente os donos têm mais chances de se conhecerem e trocarem ideias — isso faz com que seja fácil perceber a entrada de estranhos.

     Além do mais, o controle rígido realizado na portaria faz com que só acessem o local pessoas autorizadas pelos proprietários. Com isso, é possível reduzir possíveis furtos e outras situações. Para garantir um controle eficiente, é preciso que qualquer pessoa se identifique antes.

     Interação com os vizinhos

     Muitas famílias acham que morar em um apartamento é se isolar das pessoas da cidade. Entretanto, isso não acontece, pois é possível ter uma boa interação com os vizinhos devido a proximidade dos apartamentos.

     Dividir o mesmo ambiente é algo bom para viver em sociedade. Os moradores se sentem muito satisfeitos quando fazem parte de um grupo de pessoas no qual os propósitos são parecidos.

     Saiba que os espaços comuns, como os de lazer, são ótimos ambientes para favorecer uma boa interação e estreitar vínculos. Os encontros feitos no local são ótimos para fazer novos amigos. As assembleias condominiais servem para isso. Quando os moradores apresentam uma boa relação, fica mais fácil resolver os problemas mais delicados.

     Área de lazer

     A área de lazer de um condomínio de apartamentos é excelente. Muitas delas tem piscina, academia, espaço kids, salão de festas, sala de cinema, área gourmet com churrasqueira, quadras poliesportivas, brinquedos, quadra de tênis e área verde. Para quem quer garantir uma diversão para os filhos, esse ambiente pode ser muito benéfico.

     Privacidade

     A privacidade é uma das principais vantagens do condomínio de apartamentos. Uma pessoa desconhecida só entrará no local se for convidada pelo morador e ele deverá autorizar seu acesso na portaria.

     Em uma casa é difícil conseguir a mesma privacidade oferecida pelo apartamento. Nele não existe a chance de desconhecidos ficarem batendo em sua porta o dia todo para vender algo, por exemplo.

     Dentre as diversas vantagens de morar em um condomínio fechado, a praticidade é uma delas. Isso acontece porque você tem a possibilidade de usufruir todos os dias de uma boa estrutura de lazer. A facilidade otimiza o tempo dos moradores, que podem aproveitar para realizar diversas tarefas dentro de seu apartamento.

     Alguns condomínios ainda oferecem algumas vantagens extras que aumentam a praticidade, ou seja, o gestor contrata funcionários para realizar reparos e manutenções preventivas nas instalações. Isso facilita muito a rotina, já que você não precisa gastar o seu tempo atrás de um profissional especializado para fazer o trabalho.

     Como ele pode fazer a diferença no seu dia a dia?

     Com as diversas vantagens oferecidas pelo condomínio de apartamentos, é perceptível que morar nesse local pode fazer muita diferença no seu dia a dia. É possível, por exemplo, ter uma rotina mais tranquila e segura, o que faz com que você não precise se preocupar com coisas básicas e que afetam uma rotina.

     Depois de um dia cansativo de trabalho, você pode ir a uma piscina se refrescar, brincar com os filhos, praticar exercícios físicos sem gastar muito tempo no deslocamento. Isso pode fazer uma grande diferença no dia a dia, pois não é nada satisfatório ficar estressado durante as obrigações diárias. É fundamental saber aproveitar as vantagens oferecidas pelo local para melhorar a qualidade de vida. 

     Portanto, é fundamental saber escolher um condomínio de apartamentos para ter todos os benefícios. Muitos deles oferecem serviços extras a fim de otimizar a sua rotina. Para isso, é preciso buscar por aqueles que se preocupam com os seus moradores. Para não fazer uma escolha errada, busque saber a opinião das pessoas que já residem no local.

    Fonte CTA Direcional

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     Taxa de condomínio: inadimplência pode levar à perda do bem. Mas é possível incentivar a regularização e reduzir o valor cobrado aos moradores.

     Com o propósito de ratear entre os moradores as despesas dos prédios, as taxas de condomínio frequentemente são motivos de dor de cabeça para administração, em função da inadimplência. O que pouca gente sabe é que essa dívida pertence ao imóvel, e, em última instância, o proprietário pode chegar a perder o seu bem se a taxa não for paga. Especialistas ensinam medidas eficazes para diminuir a inadimplência e dão dicas para diminuir despesas que incidem diretamente sobre o valor da taxa.

     Para quem ainda não sabe, deixar de pagar a taxa de condomínio, além de prejudicar a administração do prédio, tem consequências sérias. Isso porque a dívida está vinculada ao imóvel, e não à pessoa. Por essa razão, segundo o advogado Roque Z, caso não ocorra o pagamento da taxa, o imóvel poderá ser levado à leilão judicial.

     “O síndico pode apenas facilitar o pagamento parcelando. Mas caso não haja nenhuma possibilidade de acordo, e o devedor não aceitar nenhuma negociação, restará a um juiz sentenciar o processo. Se nenhuma dessas tentativas resolver, o destino do imóvel é o leilão judicial, com a perda definitiva do imóvel”, alerta o advogado.

     Se durante um levantamento, a administração do condomínio identificar pagamentos vencidos em aberto, o primeiro passo, segundo a síndica Geisa Kaufman, é procurar o inadimplente para uma conversa e oferecer um parcelamento da dívida. Segundo ela, isso deve ser o mais breve possível, para que a dívida não se torne impagável.

     “Geralmente essa espera se dá em torno de 2 a 4 meses. É importante ressaltar que não se pode constranger o inadimplente. Não se deve colocar nome em quadros de avisos e nem mencionar a unidade em assembleias. E embora exista permissão da Justiça para a restrição do inadimplente a algumas áreas comuns do condomínio, não se pode privar, em hipótese alguma, esse condômino dos serviços essenciais, como uso dos elevadores, da garagem, entre outros”, ensina Geisa.

     Virando o jogo

     A atual instabilidade econômica junto com as baixas taxas de juros impostas pelo governo às cobranças de condomínio, são fatores que, segundo a síndica Tercimar Diniz, contribuem para a inadimplência com a taxa. No entanto, com uma administração séria e criatividade para captar e administrar recursos, ela conseguiu reverter esses problemas no condomínio que administra e mora.

     “Encontrar uma boa administradora para nos apoiar na gestão foi o passo mais importante. Além disso, o acesso ao internet bank ajudou muito a controlar os pagamentos realizados. Quando assumi a função de síndica, em agosto de 2007, tínhamos um total de 18, das 41 unidades, inadimplentes, ou seja, 44%. Neste mês temos apenas 2 unidades devedoras de 2 meses, e 5 unidades em cobrança judicial”, comemora a administradora.

     Como melhor forma de realizar a cobrança, Tercimar ensina que a primeira medida deve ser enviar uma carta ao devedor. Não resolvendo, é preciso buscar uma conversa direta, procurando principalmente conscientizar o morador sobre a importância do pagamento.

     “Proprietários e moradores que veem transparência nos gastos se sentem incentivados a manterem em dia suas cotas. Vale lembrar que em um condomínio não deve haver lucro, trabalhamos com rateio de despesa”, explica Tercimar.

     O valor da taxa condominial é fixada em assembleia. Segundo o contador, Roberto Caetano Gonçalves, a receita tem função fazer com que os condôminos contribuam com as despesas.

     “Essas despesas consistem basicamente em salários, consumo de água, energia, esgoto, limpeza, conservação, manutenção de equipamentos, seguro, honorários de administradora, isenção do síndico, entre outros. As despesas extraordinárias, como obras, reformas, segurança, impermeabilização, entre outras. Só acontecem após autorização de assembleia geral, e mediante aprovação de orçamento prévio”, ressalta Roberto.

     O reajuste da taxa condominial será definido em assembleia, que deverá ser convocada especialmente para isso. E além disso precisa estar baseado em uma previsão orçamentária apresentada pela administração.

     “A gestão desses recursos é realizada pela administração do condomínio. Geralmente formada por síndico e um subsíndico e fiscalizada por um conselho fiscal. Formado por no mínimo três condôminos”, finaliza o contador.

     Algumas medidas podem ajudar a reduzir os custos no edifício

     A taxa condominial aumentou quase 8% no último ano no Brasil, segundo o IBGE. Essa conta vem apresentando cada vez mais peso nos orçamentos pessoais de muitos moradores. Mas se deixar de pagar a taxa de condomínio pode ter consequências graves. A boa notícia é que é possível baratear as contas em até 60%. Seguindo dicas simples, e contando com a ajuda de todos os condôminos.

     Uma forma de diminuir taxas é priorizar a manutenção preventiva em vez de corretiva

      “A vistoria é a forma mais certa de manter a segurança e afastar as possibilidades de tragédias. É importante procurar empresas credenciadas ao Crea para fazer o serviço. E na hora de fazer as obras, procurar fornecedores com referências. Assim não gasta de novo com outra empresa”, explica economista José Carlos Siqueira.

     A taxa condominial varia de acordo com fatores como uso de água, luz, contratações, manutenções e inadimplência. Assim, segundo José Carlos, a adoção de medidas administrativas e a conscientização dos moradores podem ajudar na redução desses custos.

     “A medição individual da água é essencial para economia. Com a adoção do sistema de reuso, aproveitando a água da chuva, também é possível economizar 20% do recurso. Para economizar em energia elétrica, o uso de lâmpadas econômicas, do tipo LED, e bombas com baixo custo de consumo, podem ajudar muito. Em locais de baixa circulação é uma boa opção adotar lâmpadas com sensores de presença. Em caso de dúvidas em relação aos valores cobrados, o condômino pode solicitar cópia das contas para uma verificação”, conclui o economista.

     Fonte O Fluminense

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     Em busca de mais comodidade, segurança e conforto, cada vez mais pessoas estão em busca de apartamentos novos em condomínios fechados situados em diversos bairros das grandes cidades.

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     Somente em 2018, a expectativa é que o número de procura e, posteriormente, compra dessas propriedades cresça 10% em relação ao ano passado. Conheça mais sobre a atual situação do mercado imobiliário e descubra as principais vantagens de morar em condomínios.

     Número de vendas aumenta nos primeiros meses de 2018

     Segundo pesquisa feita pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) por meio do seu Departamento de Economia e Estatística, o número de apartamentos vendidos em março de 2018 foi de 2.613. O valor representa um aumento de 80,5% em relação aos 1.448 imóveis comercializados no mês anterior.

     O aumento é ainda maior se compararmos os meses de março de 2017 e 2018. Enquanto no primeiro houve apenas 1.233 unidades vendidas, no segundo esse número cresceu 111,9%, impulsionado por diversos fatores econômicos.

     Já na soma entre os doze últimos meses (abril de 2017 a março de 2018), o número de habitações comercializadas foi de 26.729. No mesmo período do ano anterior, 15.967 unidades foram vendidas, representando uma elevação de 67,4%.

     Os aspectos econômicos contribuintes para a retomada do crescimento do mercado de condomínios

     O tímido crescimento de 1% apresentado pelo PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2017, após dois anos em queda, é um dos principais fatores contribuintes para o reaquecimento do mercado imobiliário. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o total movimento no ano passado foi de R$ 6,6 trilhões.

     A constante redução da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) nos 20 últimos meses também contribuiu no crescimento do número de lançamentos imobiliários. Enquanto em setembro de 2016 seu índice era de 14,25%, desde o dia 22 de março deste ano ele está estagnado em 6,5% – o menor valor desde 1998.

     Por fim, outro aspecto envolvendo o crescimento do setor diz respeito ao financiamento de habitações populares por meio do programa Minha Casa Minha Vida. Realizado pela Caixa Econômica Federal, o incentivo federal passou a ter mais procura em dezembro de 2017 quando o teto de renda familiar para comprar um imóvel passou de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.

      Vantagens de residir em condomínios fechados

     Mesmo com a forte contribuição da economia reaquecida no mercado imobiliário, as vantagens de morar em condomínios são muito levadas em consideração por quem deseja financiar um novo imóvel. Conheça algumas delas!

     Segurança

     Hoje em dia, cada vez mais pessoas decidem se mudar para condomínios devido à uma maior segurança proporcionada por esse tipo de construção.

     Logo na entrada dos grandes empreendimentos imobiliários, são instaladas cercas elétricas e portarias blindadas que evitam ao máximo qualquer tipo de assalto nas instalações do prédio. Isso acontece pois, por meio de um porteiro, é possível controlar a entrada e saída de pessoas não-residentes no local.

     Ainda, nos ambientes comuns do condomínio são instaladas câmeras de segurança capazes de flagrar qualquer anormalidade cometido tanto por funcionários quanto por moradores.

     Opções de lazer

     Geralmente, os condomínios de apartamentos novos oferecem mais comodidade aos seus moradores devido a existência de uma ampla área de lazer. Com espaços voltados à todas as idades, quanto mais ambientes comuns haver em um condomínio, as chances de valorizar serão maiores.

     Pensando em todos esses fatores, cada vez mais as incorporadoras planejam empreendimentos com amplos espaços coletivos, oferecendo bem-estar e conforto a todos os condôminos. Prova disso é que cada vez mais as construções são equipadas com piscinas, churrasqueiras e academias, por exemplo.

     Valorização

     Devido à grande procura dos apartamentos novos situados em condomínios residenciais, tais habitações acabam se valorizando de forma muito rápida, contribuindo por uma excelente opção de investimento.

     Outro ponto responsável por valorizar uma edificação é a localização. Hoje em dia, diversos condomínios são construídos nas regiões centrais, próximos a diversos pontos estratégicos com completa infraestrutura e facilidade de acesso.

     Fonte GearSeo

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     Serviço consiste em oferecer serviços como limpeza e arrumação que só serão cobrados mediante a contratação dos mesmos.

     Além do preço, um dos critérios na hora de comprar ou alugar um apartamento é a comodidade do condomínio. E é cada vez mais comum que novos empreendimentos sejam lançados com diversos serviços de lazer e relaxamento aos moradores. Desde um simples espaço para meditação até salão de jogos, cabe tudo (ou quase) nos condomínios modernos. E esse pouco serviço não ofertado originalmente pelo condomínio, agora pode ser usufruído na forma de “pay per use” (pague pelo uso). E ai nasceu o pay per use nos condomínios.

     Pay per use oferece vários serviços distintos

     Para facilitar a vida dos moradores, diversos condomínios passaram a adotar esse sistema com os mais variados serviços: limpeza e arrumação, recreação infantil, serviços de pet shop, lava car e personal trainer são somente alguns deles. A vantagem é a possibilidade de pagar apenas o que utilizar, não onerando custos extras ao condomínio.

     Redução dos custos para o condomínio pode chegar até 5%

     Segundo a Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínos), a redução dos preços pode chegar até 5%, em média, em relação aos valores praticados no mercado. Dependendo do tamanho do empreendimento, caso feche pacotes com muitos moradores, por exemplo, esse tipo de prestação de serviço pode ser ainda mais vantajoso.

     Utilização de sistema deve ser aprovado em assembleia

     Porém, antes de colocar em prática o sistema pay per use nos condomínios, o assunto deve ser aprovado em assembleia e inserido na convenção do condomínio, como qualquer outra matéria. O responsável legal pela contratação da empresa, ou do profissional que irá passar a ofertar os serviços, e a forma de pagamento são de responsabilidades do síndico, assunto esse também debatido em reunião.

     Caso haja insatisfação com os serviços prestados pela empresa o morador precisa informar o síndico e relatar o ocorrido.

     Edifícios que utilizam do sistema “pague para usar” tem optado por criar um site com esse fim. No sistema, agendamento de horários, descrição dos serviços, sugestões e reclamações podem ser feitos de maneira rápida e mais segura.

     Ao aliar comodidade e praticidade, o sistema pay per use nos condomínios parece ter vindo para ficar. E com ele, o fim da desculpa pela falta de tempo.

     Por Guilherme de Paula Pires

     Viva o Condomínio

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Síndico pode usar advogado em condominio?

     Sim, o síndico de um condomínio pode, em determinadas situações, usar os serviços de um advogado. O uso de um advogado pelo síndico pode ser benéfico para lidar com questões legais e complexas que podem surgir na administração do condomínio. Aqui estão algumas situações em que o síndico pode considerar a contratação de um advogado:

  • Assessoria Jurídica: Um advogado pode oferecer assessoria jurídica ao síndico, fornecendo orientação sobre questões legais relacionadas à administração do condomínio, como interpretação de leis, regulamentos e convenções condominiais.
  • Cobranças e Inadimplência: Caso haja problemas de inadimplência no condomínio, um advogado pode auxiliar na cobrança de taxas e mensalidades em atraso de maneira legal e adequada.
  • Litígios: Se o condomínio se envolver em litígios, como disputas entre moradores, fornecedores ou questões legais mais complexas, um advogado pode representar os interesses do condomínio nos processos judiciais.
  • Elaboração de Documentos: Um advogado pode ajudar na elaboração de contratos, termos e outros documentos legais relacionados a obras, prestadores de serviços ou contratações no condomínio.
  • Consultoria em Assembleias: Em assembleias condominiais, um advogado pode esclarecer questões legais e fornecer informações sobre os aspectos legais das decisões que estão sendo tomadas.
  • Interpretação da Convenção e Regulamento: Em casos em que a interpretação da convenção condominial ou do regulamento interno seja necessária, um advogado pode ajudar a esclarecer as diretrizes e regulamentos.

     Ao enfrentar situações como inadimplência, disputas entre moradores ou dúvidas sobre a interpretação das convenções, um advogado pode fornecer clareza e soluções jurídicas. Além disso, a elaboração de contratos, a consultoria em assembleias e a assessoria em temas complexos garantem que o condomínio opere dentro das normas legais.

     Lembrando sempre que a colaboração entre o síndico e o advogado é essencial para manter a integridade legal e o bem-estar de todos os condôminos. A contratação deve ser um passo estratégico, alinhado aos regulamentos condominiais e aprovado pela assembleia. Com a expertise jurídica ao seu lado, a administração do condomínio se torna mais sólida e tranquila

     É importante lembrar que o síndico não precisa ser um especialista em questões legais e pode contar com o suporte para garantir que a administração do condomínio seja conduzida dentro das leis e regulamentos aplicáveis. No entanto, a contratação deve ser realizada de acordo com os procedimentos e políticas definidas pelo condomínio, como a aprovação em assembleia.

    Fonte: Viva o Condomínio

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Condomínio: Como economizar?

     Muitas ações por parte dos moradores, do síndico e da administração, às vezes por mau uso ou pela perda de eficiência ao longo do tempo, acabam ficando esquecidas, gerando gastos maiores do que o necessário.

     É importante salientar que em um condomínio, os cuidados e as iniciativas preventivas sempre devem ser tomados conjuntamente entre os funcionários, zeladoria e os próprios condôminos. Vamos às dicas?

    1. Funcionários, um cuidado extra

     Em se tratando da maior despesa em um condomínio, é preciso ficar sempre atento aos mínimos detalhes na folha de pagamento. Principalmente, no que toca às horas extras dos funcionários.

     Esse item, se não muito bem administrado, pode encarecer muito a folha. Às vezes, é melhor contratar um folguista terceirizado do que pagar horas e encargos extras.

     Também se deve levar em consideração a produtividade de cada funcionário. E de acordo com isso, tentar maximizar o resultado.

     Na maioria das vezes, é muito melhor treinar o funcionário antigo, do que demitir e admitir um novo. Sem contar os altos custos que isso acarreta, ainda existe o risco de ações trabalhistas.

     2. Energia Elétrica, uma das vilãs

     Principalmente nas estações mais frias, quem não gosta de uma piscina aquecida, um calorzinho dos aquecedores, uma boa e demorada sauna, água quentinha nas torneiras e um banho mais demorado?

     É justamente esse conforto todo que faz com que a conta de luz vá lá para cima, encarecendo sobremaneira a taxa de condomínio.

     É necessário uma conscientização por parte dos condôminos para que, mesmo sem perder os benefícios do uso desses equipamentos, possam todos aproveitar uma economia nos gastos. O ideal aqui é a conscientização sobre este tema.

    3. Como economizar energia 

     O síndico tem várias maneiras de economizar energia, entre elas, está a substituição das lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que gastam em média 80% a menos. A economia é ainda maior com o uso de lâmpadas LED (que por sua vez, são mais caras).

     Mesmo tendo quem não goste por sua luminosidade branca, hoje em dia já existe a versão amarela, que faz as vezes perfeitamente.

     Nas áreas comuns como hall dos elevadores, garagens, corredores, escadas, devem ser instaladas minuteiras com tempo de uso restrito.

     Atualmente existem também medidores eletrônicos, que monitoram o gasto de energia dos equipamentos como bombas d’água, elevadores e reatores, os quais podem apontar um gasto maior se apresentarem alguma deficiência, advertindo o síndico para uma chamada técnica.

     Outra opção a ser estudada é a implantação de painéis solares e bombas de calor. Com certeza a médio prazo a economia será muito compensatória.

     4. Economia de água

     Para economizar água, a primeira indicação é quanto aos vasos sanitários. O melhor é a descarga que contam com dois estágios, um para cada necessidade. As torneiras também devem contar com sensores para fechamento automático, sempre bem ajustado.

     Outra opção moderna e eficiente é o sistema de reuso da água. Com ele, pode-se captar a água da chuva. E também contar com a água que foi utilizada na piscina, enviando-a para um tanque-estação próprio. Isso faz com que, ao invés de ir para o esgoto, possa ser utilizada na lavagem das garagens, na irrigação de plantas, etc.

     5. Antenas de telecomunicações

     Além da economia com as despesas ordinárias, cada vez mais, os condomínios têm procurado usar seus terraços superiores para instalação de antenas de telecomunicações. Se for tomada esta decisão, há alguns cuidados que precisam ser tomados.

     FONTE: Tudocondo
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Transtornos Psicológicos

     Justiça do Distrito Federal acolheu pedido feito pela associação de moradores do condomínio e autorizou expulsão. Da decisão cabe recurso

     O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por meio da 2ª Vara Cível de Águas Claras, determinou a expulsão de uma moradora do Residencial Recantos dos Pássaros II, por “comportamentos antissociais”. A decisão acolhe a pedido feito pela associação do condomínio, que acumulava 30 reclamações de vizinhos contra ela, nos últimos seis meses.

     À Justiça, a associação afirmou que a moradora causava “transtorno aos demais “. As reclamações incluíam andar pelo condomínio de biquíni com uma faca na cintura e um facão na mão; soltar bombas; ameaçar vizinhos; invadir outros imóveis; obstruir vias; entre outros.

     A associação acrescentou que, apesar de haver “extenso histórico de processos cíveis e criminais” contra a moradora do condomínio, ela não havia interrompido as ações.

     A defesa da moradora alegou que ela é diagnosticada com depressão, transtorno bipolar e que era perseguida por vizinhos. Por isso, argumentou não haver necessidade para adoção de medida extrema e que a associação agiu contra a boa-fé, pois não coibiu as pessoas que a perturbavam.

     Na decisão, o juiz entendeu que a convivência social exige de todos limitar a esfera de atuação para respeitar a individualidade dos demais. Além disso, ele lembrou que o regimento interno do condomínio espelha o padrão de conduta desejada por todos os moradores e que quem o desrespeita está sujeito a sanções.

     Além disso, o magistrado destacou diversas infrações às normas de convivência e leis condominiais cometidas pela moradora, entre elas: porte de arma branca e de simulacro de arma de fogo nas áreas de convivência.

     Por fim, ponderou que, apesar do quadro clínico da moradora, deve-se priorizar a segurança coletiva, pelo fato de o próprio laudo médico da condômina mencionar que ela teria “ideações homicidas”.

     “Entendo que há um exercício abusivo do direito de propriedade, autorizando a medida extremada da expulsão do condômino antissocial”, finalizou o magistrado. Cabe recurso da decisão.

     Fonte Metrópoles DF

 

 

 

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     Apesar da lenta recuperação econômica, a parcela de famílias endividadas aumentou entre junho e julho deste ano de 56,4% para 57,1%, como aponta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em sua Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). E com tantas pessoas endividadas, não tem jeito. Uma ou outra conta sempre é deixada de lado. E no rol das prioridades manter a taxa do condomínio em dia aparece abaixo da taxa de luz, água, internet ou mensalidades de serviços.

     O que é um erro, levando em consideração que a área comum, onde o valor arrecadado pela taxa cobre as despesas, é uma extensão da sua casa. Itens de segurança, salão de festas, piscinas, playgrounds, elevadores e outros benefícios são pagos com essa taxa. Sem falar nos gastos com funcionários, que incide em cerca de 50% dos gastos de um condomínio.
 
     Manter a taxa de condomínio em dia: o que acontece se não for paga
 
     O não pagamento desta taxa pode acarretar ao condômino diversos problemas. Por conta do eventual atraso, ele pode ser privado do direito de votar e participar de assembleias. Ou seja, priva o morador de exercer o seu principal direito dentro de um condomínio: o de opinar sobre determinada situação.
 
     Para além do problema de representação, outra situação que aparece com quem não paga as taxas condominiais em dia é o risco de perda do imóvel. Caso o atraso se estenda por vários meses isso pode acontecer. Nessa fase, o condômino inadimplente responderá a um processo judicial e após a decisão final o imóvel poderá ir a leilão.
 
     Código do Processo Civil
 
     Com o novo Código de Processo Civil (CPC), que entrou em vigor em março de 2016, a cobrança de dívidas de condomínios ficou mais rápida. Isso porque o novo Código eliminou a primeira fase do processo que consistia em provar que a dívida existia. Somente após a comprovação é que se pedia a execução da dívida. Com esse novo entendimento os tramites processuais ficaram mais rápidos.
 
     Apesar do novo entendimento da legislação, que facilita o processo judicial, as administradoras de São Paulo ainda tentam resolver a situação no diálogo, sem recorrer à justiça, como mostra o levantamento realizado pelo sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário (Secovi-SP). De acordo com a pesquisa houve uma queda de 26% nas ações por falta de pagamento da taxa de condomínio em janeiro em comparação em dezembro de 2016 na cidade de São Paulo.
 
     É necessário explicar a importância de manter a taxa de condomínio em dia
A política da “conversa amigável”, em um primeiro momento, é a mais recomendada por especialistas. Explicar para o devedor a importância de se manter em dia o pagamento das taxas para o bom andamento do condomínio e as possíveis sanções na esfera judicial que lhe serão impostas é o passo inicial para evitar aborrecimentos futuros.
 
     Custos ordinários x extraordinários
 
     No primeiro grupo estão os gastos considerados essenciais para a manutenção do condomínio. Luz, água, materiais de limpeza e funcionários. Já os custos extraordinários são reservados para serviços emergenciais como troca de tubulações, limpeza de caixa d’água e consertos diversos. Para isso, é importante contar com um caixa reserva.
 
     Inadimplência afeta todos os moradores
 
     Como o condomínio não visa lucro, os custos para conservação e manutenção de áreas comuns são rateadas em parcelas iguais, entre todas as unidades condominiais, indiferentemente se estão ocupadas ou não. Logo, o atraso no pagamento ocasionado por algum morador irá implicar no desequilíbrio do caixa do condomínio.
 
     Desgaste do morador dentro do empreendimento residencial
 
     Mesmo que o morador inadimplente não seja proibido de usufruir das áreas comuns, essa é, sem dúvida, uma situação constrangedora. Além do mais o morador poderá ter o seu nome protestado e ir para lista de devedores atrasados.
 
     Contribui para a valorização do imóvel
 
     Reformas, manutenção e revitalização das áreas comuns são feitas com esse dinheiro. Logo, se não forem pagas o imóvel, um bem durável, irá desvalorizar-se. Caso o índice de inadimplentes seja alto, o indicado é procurar um escritório de cobranças condominiais.
 
     Fonte Viva o Condomínio 
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     Moradora vê retorno de dejetos na cozinha e Justiça condena condomínio

     Luiz Octávio Saboia Ribeiro, juiz da 3ª Vara Cível de Cuiabá, determinou que o Condomínio Residencial Porto do Sol efetue a limpeza bimestral na caixa de gordura de um dos prédios, após uma moradora comprovar que dejetos (de seu apartamento e de vizinhos) estavam voltando em sua cozinha, causando prejuízos.

     L.C.M.B. entrou com uma ação de obrigação de fazer com pedido de indenização por dano moral contra o Condomínio Residencial Porto do Sol, relatando que é proprietária de um apartamento do bloco A, onde mora com sua família.

     Segundo ela, desde 2019 enfrentam constantes problemas com a rede hidráulica do condomínio, que tem feito com que os resíduos de cozinha, que deveriam ser destinados à caixa de gordura, retornarem à pia de seu apartamento, inundando armários e utensílios, o que vem lhe causando vários danos e imensos transtornos.

     Ela contratou um engenheiro sanitarista, que elaborou um laudo recomendando o aumento da tubulação de chegada na caixa de gordura e também o refazimento da caixa. Ele apontou que o problema é estrutural, já que o projeto sanitário não é adequado.

     Condomínio, porém, não tomou as providências necessárias para a solução do problema, sendo que a moradora o notificou extrajudicialmente, mas acabou sendo bloqueada no Whatsapp do residencial. Ela requereu então à Justiça que o condomínio seja condenado a realizar a limpeza mensal da caixa de gordura até que a questão seja resolvida.

     Ao analisar o caso, o magistrado citou que uma empresa desentupidora, que foi contratada pela moradora, declarou que o problema não ocorre por culpa da dona do apartamento. O juiz também considerou um laudo do engenheiro sanitarista, que recomendou as alterações.

     “Observa-se que tanto a empresa que realizou o desentupimento da pia de cozinha da autora como o engenheiro contratado para realizar o laudo afirmaram que o problema que ocorre no apartamento da demandante é de responsabilidade do requerido”, disse.

     Ele deferiu parcialmente o pedido da proprietária do apartamento, determinando que o condomínio realize a limpeza bimestral na caixa de gordura, até a finalização do processo, para evitar nossos episódios de retorno de dejetos no imóvel da moradora. Uma audiência de conciliação foi marcada para o próximo dia 26 de setembro.

     “É notório o perigo de dano, vez que a autora sofre as consequências da caixa de gordura em sua residência, causando estragos e ainda à saúde dos moradores”, disse.

     Ao GD a corretora do condomínio disse que não tinha conhecimento da decisão, mas que sempre cumpre suas obrigações.

     Fonte Gazeta Digital

 

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     Helena Rodrigues da Abadia, 44, denunciou um morador do residencial Park Ville, na 912 Norte. Homem foi solto após audiência de custódia

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     A porteira do residencial Park Ville, na 912 Norte, denunciou na última segunda-feira (31/7), o morador Marcus de Araujo Junior, 37 anos, por injúria racial. O homem chegou a ser preso pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), mas foi solto após passar por audiência de custódia na terça-feira (1º/8).

     Em conversa com a reportagem, Helena Rodrigues da Abadia, 44 anos, conta que apesar de ter presenciado comentários estranhos durante o expediente, o tom das falas de Marcus ao circular pela guarita ganhou um caráter racial apenas na última semana. Em um dos encontros, foi chamada de “Chica da Silva”, em alusão à personagem negra emblemática da história brasileira.

     “Semana passada, foi a primeira vez que foi mais explícito. Foi uma movimentação muito estranha, nunca tinha passado por isso”, explica a profissional.

     Helena relembra que ganhou um cartaz feito pelo morador com os dizeres: “Morte aos judeus e seus seguidores”. As palavras “morte”, “judeus” e “seguidores” estavam destacadas.

     Na última segunda-feira (31/7), no entanto, os encontros que teve com Marcus foram mais preocupantes. “Ele chegou perto de mim e perguntou se caso estivesse com a cara preta, ele poderia sair na foto do reconhecimento biométrico da portaria. Ele voltou a insinuar que se tirasse uma foto com a cara toda preta, ele conseguiria sair na imagem e disse ‘Tchau, Chica da Silva’, antes de ir embora”, relata.

     No primeiro momento, a porteira admite que não entendeu o tom das falas. “Ele voltou mais tarde, sentou em um banquinho ao lado da portaria e perguntou se meu nome era Chica da Silva”, conta. Em seguida, Marcus perguntou se Helena tinha uma filha. Ao questionar o motivo do morador querer saber se possuía descendentes, ele pediu para que a garota fosse brincar com ele e que a filha seria um problema a menos na vida da profissional.

     “Isso foi o que pesou demais. Nunca passei por isso, racialmente não. Sempre vi casos assim, mas quando aconteceu comigo foi muito impactante, porque envolveu minha filha”, lamenta Helena.

     Testemunha do episódio, Jeferson Ygol Trajano Dantas, 30, colega de Helena e também porteiro do condomínio acionou o responsável pelo complexo residencial e PMDF.

     “[Ao ouvir isso,] Já fiquei arrepiado, me tremendo todo. Tem que chamar a polícia, isso daí não pode ficar assim não”, encorajou.

     Proibição

     Marcus chegou a ser preso, mas recebeu a liberdade provisória, na última terça-feira (1º/8), desde que mantenha distância do condomínio e de Helena. Por consequência do local de trabalho da porteira, está afastado de sua residência.

     Mesmo com as sanções impostas, funcionários do complexo residencial relataram que o homem circulou pelo local na última quarta-feira acompanhado de um familiar.

     “Sinto uma sensação de impunidade total. Uma pessoa que ofereceu risco a outra gratuitamente. Nunca falei com ele, nunca trocamos olhares estranhos de maldade, nunca tive um confronto direto. É uma pessoa que é preocupante, precisa ter um cuidado redobrado”, sinaliza Helena.

     Para Jeferson, a soltura de Marcus é “lamentável”. “Fica aquele medo, confesso que fico assustado. Ele está solto. Estou meio alerta. Não sei como vai ser daqui para frente, tomara que ele esqueça isso, que a gente consiga trabalhar em paz, mas o medo fica. Espero que a alguma coisa seja feita.”

     Outro lado

     A reportagem tentou contato com Marcus, mas não localizou o ex-morador do condomínio da 912 Norte ou defesa dele. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

     Fonte Metrópoles

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Dicas para ser um bom síndico

     Veja as sugestões mais importantes na lista da ABADI (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis)

     • Ter experiência;

     • Amplo conhecimento das técnicas administrativas, contábeis e tributárias;

     • Entender de gestão de pessoas, liderança e outras responsabilidades inerentes ao cargo, como a civil e a criminal;

     • Ser qualificado – há diversos cursos na área e a ABADI lançou recentemente um módulo de capacitação profissional para síndicos, subsíndicos, administradoras, gestores e demais profissionais;

     • Saber ouvir às demandas do condomínio;

     • Promover a integração com os moradores;

     • Promover reuniões periódicas para resolver questões do dia a dia e tomar decisões.

     Como ser um bom profissional?

     A principal característica para quem quer ser um bom síndico é ser um bom líder, afinal é ele quem vai representar os condôminos e a administração do condomínio. É muito importante ouvir às demandas, saber lidar da melhor forma com as questões internas e promover a integração com os moradores. Promover reuniões periódicas também é uma boa forma para resolver questões e tomar decisões.

     Quais características são importantes?

     Para saber lidar com as exigências e os conflitos do dia a dia condominial, um bom síndico precisa ter conhecimentos em administração, direito, gestão de pessoas e liderança, além de outras responsabilidades inerentes ao cargo, como a civil e a criminal – talvez as duas mais importantes.

     Qualificação é fundamental?

     Sim. Um síndico qualificado é fundamental para o bom funcionamento de um condomínio. É imprescindível que o síndico entenda e saiba lidar com as necessidades e os desafios da área, como, por exemplo, ser capaz de equilibrar gastos e investimentos.

     Fonte: G1

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