comunicação não violenta (5)

      Quem nunca ouviu ‘nossa como ela é forte, poderosa, elegante’, entre outras qualidades, ou até mesmo frases que denotam negatividade, como insegurança, fragilidade, submissão em relação à suam personalidade. Mas, afinal como definir estas questões, e explicar o que significa a autoimagem e o papel da comunicação interpessoal, para um diálogo eficiente, sem desvios e seguro, de modo que o interlocutor demonstre uma autoimagem forte e compreensível. São muitos pontos levantados e claro que o Condominial News não poderia deixar passar em branco, principalmente às vésperas da comemoração do Dia Internacional da Mulher, hoje 08 de março.

      Para debater a importância da Autoimagem Saudável nos Relacionamentos Interpessoais, a direção do Programa Condominial News convidou a Master Coach Rusci Furtado, a Especialista em Comunicação Não Violenta, Drª Roberta Lucena e a Especialista comportamental em Condomínio (GO), Drª Karlla Sabbag, que responderam os questionamentos do apresentador Tariq Augusto.

      A primeira convidada a falar foi a Drª Roberta Lucena que explicou o conceito de autoimagem. De acordo com ela, muitas das vezes temos uma imagem deturpada por não termos conhecimento e percepção de nós mesmas. “Quando não me conheço, não sei lidar, fica difícil passar para o outro. Quando falamos, como as pessoas estão me lendo? Será que elas estão lendo a essência da Roberta? Estão percebendo quem de fato a Roberta é? ”, exemplifica, acrescentando que neste caso está conseguindo passar uma imagem de mulher autoconfiante, decidida na sua postura e essa leitura se conceitua como autoimagem.

      Em seguida, a Drª Karlla Sabbag acrescentou que autoimagem é a opinião que temos de nós mesmas. “A partir do momento que tenho consciência da minha imagem, transmito ela de forma consciente e inconsciente. E esta transmissão de imagem faz com que as pessoas me tratem de uma forma ou de outra”.

      A Master Coach Rusci Furtado definiu autoimagem como aquilo que estamos projetando para o outro, está voltada para nossa essência e o que estamos apresentando de fato. “Não adianta estarmos bem maquiadas e vestidas, se não transbordamos amor, auto aceitação. Se conheçam primeiro, entendam suas vulnerabilidades, as suas sombras e façam com que vocês compreendam o porquê das suas existências”, aconselha.

      A autoimagem está relacionada também a dois pilares, segundo Drª Karlla, o autoconceito (conceito que tenho de mim) e autoestima (valor que atribuo a mim), além do amor e apreço que tenho por mim, compõe a autoimagem. “Uma pessoa que tem uma autoimagem distorcida, possui insegurança, tem complexo de inferioridade. Ela possui uma crença limitante, a de que não merece ser bem tratada, e que muitas das vezes foi gerada na fase da infância, então ela tem o conceito de que não merece ser amada e tende a se relacionar com pessoas que vão maltratá-las”, complementa.

      A especialista justifica ainda que neste contexto surgem muitos casos de violência contra a mulher. Outro ponto levantado, é que há situações em que a pessoa é talentosa, no âmbito profissional, possui inúmeras ideias, contudo na reunião com seu supervisor, tem medo de expor suas ideias, tem medo de ser criticada, de suas ideias não serem aceitas e ser penalizada.

      E aí que entra a importância do feedback, o que nem sempre é compreendido pela pessoa, gerando insatisfação profissional em alguns casos por falha na comunicação interpessoal. Para Drª Roberta Lucena são comuns situações em que a pessoa recebe feedback negativo ou positivo, mas acaba não filtrando de maneira clara e fica magoada, por não conseguir enxergar o que foi falado como verdades. “Perceba tanto sua necessidade ou a necessidade do outro que precisa ser atendida. Muitas das vezes as pessoas não conseguem comunicar com a linguagem das necessidades”.

      Outro tema discutido durante o programa foi a autoconfiança, com perguntas feitas por internautas. Em um dos questionamentos, se timidez está relacionada à falta de autoconfiança. Rusci Furtado deu o exemplo de uma criança tímida, com dificuldade de se expressar, algo que aconteceu na sua infância que a paralisou. Para ela, timidez é agir como um egoísta, de achar que não pode somar, entendendo que as pessoas são melhores que você. “Num momento da infância, certamente, sua mamãe, ou seu papai, todas às vezes que você ia falar algo era paralisado, com interrupções do tipo: ‘não fale nada’, ‘cale a boca’, ‘você não tem que falar,’ ‘o mundo não vai se agradar com você desta maneira’.

      Para lidar com estas situações, a Coach recomenda treinamento e capacitação, olhar-se diante do espelho e se conectar.

Dicas Para Desenvolver Uma Autoimagem

      Ao final do último bloco do programa as convidadas deram dicas sobre como desenvolver a autoimagem. Drª Roberta Lucena disse que para desenvolver uma imagem positiva, assertiva e de conexão, é preciso identificar que temos algum ponto a desenvolver, pontos positivos e negativos. “A timidez tira a possibilidade de impactar mais vidas, mas lembre-se de que você é a imagem e semelhança do criador, e todas às vezes que se sentir impotente e incapaz, lembre-se que é imagem e semelhança Dele”, finalizou.

      Rusci Furtado recomendou que um dos primeiros passos, é melhorar os relacionamentos, começando dentro das famílias. “As relações familiares precisam ser alinhadas, dê voz ao papai e a mamãe, entenda que eles vieram primeiro, olhando para todas questões que precisa melhorar”.

      Também aconselhou, se caso for preciso fazer terapia, busque ajuda com um profissional, coach ou psicólogo e diga onde você está e onde quer chegar. “Mulher poderosa, power, encontra-se dentro da sua realidade, use o amor próprio para você. Para de se comparar, pratique o alto perdão. E onde colocar a luz dos pés, seja luz, transborde”, enviou uma mensagem às mulheres. 

     Já Drª Karlla também se referiu à criação divina. “Deus te criou e olhou para você mulher. Tudo que Ele fez, foi bom, por isso você é uma obra de arte dEle, perfeito,  todo poderoso e te aceitou com seus defeitos. Então, por que você não se aceita?”.

     Assista o nosso programa no link abaixo:

     https://youtu.be/jK9lExcjDH4

8 - de Março - Feliz Dia Internacional das Mulheres

Condominial News

Saiba mais…

      Por considerar a conduta preconceituosa e discriminatória, a 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a moradora de um condomínio a indenizar por danos morais a família do zelador. A reparação foi fixada em R$ 3 mil para cada um dos quatro integrantes da família.
      Segundo a relatora, desembargadora Marcia Dalla Déa Barone, “a prova oral produzida e as reclamações enviadas pela ré ao síndico revelam a forma preconceituosa e discriminatória pela qual a requerida se referia aos autores”.

      Para a magistrada, atos praticados pela moradora mostram o intuito de discriminar a família do zelador. “Violam os deveres de civilidade, respeito e urbanidade e revelam conduta lesiva ao patrimônio imaterial da parte autora, uma vez que a ré, em exercício abusivo de direito e de forma claramente preconceituosa, visou discriminar os autores frente aos demais moradores do condomínio, gerando-lhes prejuízo de ordem extrapatrimonial que prescinde de comprovação”, disse.

      Conforme os autos, a moradora teria tentado de diversas formas impedir que o zelador e sua família usassem as áreas comuns do condomínio.

      A moradora encaminhou reclamações ao síndico e expôs fotografias dos autores da ação nas áreas comuns durante assembleia geral extraordinária do condomínio, quando a proibição sugerida por ela foi afastada pelos demais moradores.

      “Ressalta-se, também que, embora a ré realmente possua o direito de questionar as decisões condominiais, referido direito não é absoluto e, portanto, não deve ser exercido de forma a atentar contra a integridade psíquica e moral dos envolvidos, sob pena de configurar abuso de direito e, consequentemente, ato ilícito, conforme ocorrera na hipótese”, concluiu a relatora. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-SP.

      Fonte: ConJur

  • Para evitar esse tipo de conflito recomendamos os links abaixos:

      https://condominialnews.com.br/blog/situacoes-de-conflito-vivenciadas-no-ambito-condominial

      https://condominialnews.com.br/blog/relacionamento-interpessoal-nos-condominios-desafios-e-solucoes

Condominial News

Saiba mais…

      O segundo programa Condominial News, apresentado no ano de 2021, abordou o seguinte tema: “Conflitos entre Síndicos, Condôminos e Colaboradores dos Condomínios”. Tendo como mediador o jornalista Lucas Veloso; o debate recebeu muitos convidados e especialistas da área, sendo eles: a Drª. Roberta Lucena Especialista em Comunicação Não Violenta do Programa Multidisciplinar de Aperfeiçoamento e Especialização Profissional de Síndicos e Equipes de Condomínio "Capacitar Condominial"; Rusci Furtado Especialista em Gestão de Carreira Profissional do Capacitar Condominial; Drº. Caio César Especialista em Direito Condominial e o Professor e especialista em Psicologia Clínica, André Freitas.

      A princípio os convidados esclareceram a natureza dos conflitos, pontuado situações corriqueiras do dia a dia dos condomínios, como o barulho provocado pelo vizinho, infiltrações e a criação de animais de estimação. Para Drª Roberta Lucena, o nascedouro de um conflito está por trás de uma necessidade do síndico, do próprio funcionário ou do morador, a qual não está sendo atendida. “Quando estou diante de um conflito, preciso falar sobre ele, demostrar que minha necessidade seja atendida”, explica.

      O professor André Freitas esclarece que no condomínio, as relações e ações humanas ficam bem mais próximas, e as vontades e ideias são muito distintas, além das diferenças. “Na física, os opostos se atraem, mas nas relações humanas, os opostos se atracam. Os conflitos são inevitáveis por diferença de pensamentos, culturais e de história de vida”, disse.

      Durante o programa foram expostas por internautas situações que afetam o cotidiano delas, quando se trata de uma boa convivência devido a conflitos que podem ser solucionados desde que se demonstrem empenhados em resolverem. Sobre esta questão Rusci Furtado frisou a importância de desenvolver a empatia, com um sentimento de dentro para fora, influenciando assim a maneira de agir do outro. É preciso também o feedback do síndico e uma boa conversa entre todos os envolvidos para solução dos problemas. “Se a alegria e o bem estar incomoda, a pessoa mal humorada não vai ficar feliz quando vê a alegria do próximo”, reforça.

      Dr. Caio César fez um alerta sobre como são feitas as tratativas entre condôminos e prestadores de serviços da limpeza, portaria, ou qualquer outro setor. O advogado explica que tratamento descortês tem sido admitido como assédio moral e que é passível de indenização. “Se o morador cometer excessos contra os prestadores, a administração condominial poderá entrar com uma ação reivindicando ressarcimento dos possíveis prejuízos sofridos”.

      Os participantes também expuseram como evitar conflitos, tendo como uma das alternativas a capacitação e à gestão condominial, além da busca de conhecimento e atualização, recomendação válida para os síndicos, gestores, todos os profissionais dos condomínios e moradores.

      Nesse contexto, o Condominial Capacitar oferece uma gama de cursos para síndicos, gestores, porteiros e zeladores, com uma equipe altamente qualificada e conhecedora do mercado condominial. Confira todo o programa no link: https://youtu.be/HO0OouPv1Lg.

Por Edilson Cardoso

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      De acordo com o síndico, situação acontece há pelo menos um ano e meio; condômino também teria causado transtornos no próprio prédio.

      Os moradores de um condomínio na região do Morumbi, na zona sul de São Paulo, estão preocupados e com medo de um episódio que tem acontecido de forma frequente, pelo menos há um ano e meio. Um condômino de outro prédio, próximo ao local, tem atirado com balas de airsoft de metal nas janelas do prédio vizinho na tentativa de atingir animais de estimação. O apartamento da gerente de conteúdo Juliana Muncinelli foi atingido na terça-feira, 13. De acordo com ela, outros moradores relataram que os casos já resultaram em cerca de quatro boletins de ocorrência e pelo menos um processo judicial.

      Pelas redes sociais, ela relatou o ocorrido. “Já tentaram fazer de tudo: filmar, expulsar, processar. Enfim, dizem que tem uma briga homérica do nosso prédio com o prédio da frente e ele já quebrou vários vidros das sacadas daqui”, publicou. O síndico do prédio, José Eduardo Saliva, que está no comando do condomínio há um ano e meio, disse que as reclamações acontecem desde a gestão anterior. Na época, o síndico antigo colocou uma câmera focalizando o prédio para flagrar o ocorrido. De acordo com ele, o atirador é um homem coreano que trabalha durante a noite e não tem um bom relacionamento com os próprios vizinhos. “Já teve bastante discussão com o morador do lado, já chamaram polícia, teve bate-boca, ele atirava batata nos outros.”

      Segundo informações, os moradores do prédio tentaram qualificar as atitudes no artigo 1.337 do Código Civil, que prevê uma conduta antissocial do condômino e pode resultar em multas e expulsão. “Mas ele recorre e não paga as multas’, alega Saliva. Procurado, o síndico do outro condomínio não respondeu à reportagem. O artigo 1.337 do Código Civil prevê que “o condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.” Se reincidente, esse valor pode chegar a dez vezes o valor do condomínio. “Se esse condômino tem histórico de comportamentos inadequados em ambientes que se preza pelo respeito e tolerância, a praticada pode ser caracterizada como conduta antissocial. Para enquadrar isso, é preciso que uma assembleia seja convocada para avaliar a conduta do morador. Se aprovada por 3/4 dos condôminos, as penas passam a valer”, avalia o advogado Luiz Fernando Salles, da Salles Giannellini Advogados.

      A equipe do site da Jovem Pan teve acesso a um dos BOs e em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que o caso foi registrado como dano pela Delegacia Eletrônica e é investigado pelo 89º DP – Portal do Morumbi. “O setor de investigação da unidade policial trabalha para esclarecer a autoria, comprovar a materialidade e levantar outras ocorrências semelhantes pela região. Assim que todo o trabalho de polícia judiciária for concluído, será enviado à Justiça para responsabilização dos culpados.” A SSP-SP não confirma a informação de necessidade de um flagrante. Um dos processos judiciais, por perdas e danos, foi arquivado definitivamente em julho de 2020. José Eduardo Saliva afirmou que, caso os condôminos que registraram boletim de ocorrência não levem as imagens obtidas pelo ex - síndico à delegacia, o prédio pode fazer um BO em nome do condomínio com as filmagens arquivadas. Um terceiro caminho seria fazer uma representação criminal contra o atirador e em conjunto com as unidades afetadas e advogados, entrar com uma ação. De acordo com o advogado Luiz Fernando, se houver comprovação de que a pessoa realmente praticou esses atos, ela pode responder criminalmente.

      “Em relação aos moradores do prédio vizinho, existe a Lei 9.605/98 que fala das sanções penais, administrativas e lesivas ao meio ambiente. No parágrafo 32 está prevista multa e detenção de três meses a um ano por ‘praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos’. Supondo que são cachorros, se esse vizinho tiver atirado com arma de pressão e causado ferimento, ele pode responder criminalmente por isso”, explicou. “Por si só, o atentado à vida de um animal de forma isolada já seria suficiente para aplicar penalidade, qualquer que seja a justificativa, porque o crime de maus tratos de animais é apenado criminalmente.” O advogado ainda chama a atenção para que, caso o autor não seja, de fato, identificado, o condomínio todo pode responder pelo crime.

Fonte: Jovem Pan

      Para evitar esse tipo de conflito recomendamos o link abaixo:

https://condominialnews.com.br/blog/situacoes-de-conflito-vivenciadas-no-ambito-condominial

      Se você é um gestor condominial e deseja se desenvolver e treinar sua equipe com essa técnica transformadora, o primeiro passo é registrar-se na Comunidade Condominial News criar o seu perfil e solicitar admissão ao perfil do Capacitar Condominial para ter acesso ao programa multidisciplinar de aperfeiçoamento e especialização de síndicos e equipes de condomínio.

https://condominialnews.com.br/main/authorization/signUp

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